quinta-feira, 19 de julho de 2018

Suas crenças negativas te dominam? Veja como reagir a elas


Crenças, certezas, ideias fixas que acreditamos, seja pelo aprendizado através de experiências nossas (vividas) ou dos outros (observadas), podem influenciar a opinião que temos de nós mesmos bem como as decisões que tomamos.

Quem viveu uma experiência negativa, pode:

entender como um fator isolado
como algo que pode acontecer novamente
como algo que vai acontecer novamente com toda certeza.
Como não há previsão exata das possibilidades (no geral, de algo subjetivo) agir com a certeza absoluta pode geral alguns prejuízos.


Vamos a um exemplo para ilustrar a ideia acima: quem recebeu muita crítica na infância e não foi capaz de sustentar suas próprias certezas de superação e crescimento, pode carregar para o resto da vida o peso da dúvida de ser suficiente. Há aqueles que ignoram esse fato vivido e seguem como se nada tivesse acontecido. E existem pessoas que tem duvidam se isso será sempre assim, mas não são inteiras para superar. Ou seja, o que mais marca são:
  • as ideias que aceitamos
  • as ideias que não conseguimos superar ainda que não aceitamos plenamente.

Consequências de não acreditar em si mesmo
Quando alguém acredita que não é capaz de realizar seus desejos, retorna o pensamento para vivencias passadas de várias experiências ruins que reforçam essa crença negativa de incapacidade. E como a mente está em um estado negativo, com facilidade, vai conseguir relembrar vários momentos desastrosos. É como se faltasse "atualização" para o cérebro. Seria como se estivéssemos no presente "rodando um programa desatualizado na mente" que era adequado apenas no passado.

A vida das pessoas bem sucedidas e realizadores também é recheada desses mesmos pontos confusos, ruins e tristes, mas ao quererem algo, a diferença entre essas pessoas que acreditam em si é que nesse momento de desejo a mente vai para lembranças de sucesso. A auto motivação faz diferença no processo de seguir em frente.

Quem tem ideias mais positivas da vida é capaz de caminhar com mais energia. Quem sofre com as ideias negativas se perde no passado, nos pensamentos e raramente é capaz de agir e mudar a situação (quando e se necessário).

De qualquer modo, as crenças negativas que permanecem incomodando a mente são as limitadoras para o sucesso e crescimento pessoal.

Como não se render às crenças negativas
Quem quer dominar a mente deve praticar alguns exercícios complementares ao tratamento (essas dicas não excluem seguir sessão de psicoterapia direcionadas para a mudança de padrão de pensamento que seguem, as vezes, por anos, de modo repetitivo);

1) identificar qual ou quais são as crenças negativas

2) compreender os princípios que a(s) sustenta(m);

3) recordar vivencias pessoais ou de outras pessoas que questione a certeza desse(s) ponto(s) negativo(s)

4) criar mantras de pensamentos novos positivos para substituição do pensamento passado.

Questionar os próprios pensamentos pode ser um bom exercício. No pensamento filosófico de Sócrates, ainda que ele não tenha trabalhado diretamente com crenças, a ideia proposta era questionar alguns pensamentos, criando alternativas de pensar e como novas opções compreender de outros modos o viver. Esse tipo de processo contribui, inclusive, para o processo de mudança de crenças.

Quando necessário as sessões de psicoterapia podem ser libertadoras, pois durante o processo é possível avaliar:

  • estruturas familiares
  • aprendizados passados que merecem ser atualizado
  • superação de traumas
  • releitura de uma experiência
  • análise das escolhas e consequências
  • estrutura dos pensamentos
  • erros cognitivos do pensar.

Técnicas de hipnose ericksoniana, novo código da pnl, emdr, coaching de vida são muito úteis na cura e superação das crenças negativas.

Sucesso naquilo que busca e até breve!

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Você sabe o que é depressão psicótica?


O conceito de psicose tem a ver com uma perda do vínculo com a realidade. A sua origem vem de uma contração das palavras "psíquica" e "neurose", referindo-se a uma doença dos nervos com manifestação psíquica. No decorrer da história da Psiquiatria "neurose" passou a denominar transtornos de origem psicológica nos quais era possível compreender o aparecimento dos sintomas com base na história do indivíduo (1) e "psicose", transtornos em que os sintomas eram incompreensíveis, desligados da realidade, como alucinações, delírios ou vivências em que o indivíduo sentia que seus atos não eram controlados por ele mesmo ou que seus pensamentos se difundiam para fora de sua cabeça.

Sintomas psicóticos são os que caracterizam os "loucos", na linguagem popular pois, por vezes, as pessoas psicóticas verbalizam seus pensamentos e vivências, absurdas aos ouvidos de pessoas normais ou mesmo agem com base nelas. Por exemplo, vão a uma delegacia reclamar da perseguição que sofrem por parte de uma máfia imaginária.

O episódio depressivo maior se caracteriza por a pessoa sentir-se triste, desanimada, vazia, sem esperança, a maior parte do tempo. No caso de crianças e adolescentes, a manifestação pode ser irritabilidade. Perda de interesse e prazer na maior parte das atividades também caracterizam depressão.

A estes sintomas de humor se associam alterações como aumento ou diminuição significativa do peso corporal (sem dieta intencional), insônia ou hipersônia quase todos os dias, agitação ou lentificação dos movimentos (observável, não somente subjetivo), fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se, pensamentos recorrentes de morte (na linha de "seria melhor morrer" ou "seria melhor se Deus me levasse") ou mesmo pensamentos suicidas.


A quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM 5) classifica a depressão de psicótica quando houver presença de delírios ou alucinações. Delírios são pensamentos incondizentes com a realidade. São chamados de "congruentes com o humor" quando denotam pensamentos negativos, compreensíveis com base no humor deprimido: por exemplo, uma pessoa tem a convicção de que vai morrer nas próximas semanas (mesmo sem haver nenhuma evidência para tanto) ou de que sua esposa o está traindo porque ele não merece o amor de ninguém (mesmo não havendo evidências para nenhuma das duas afirmações).

Delírios "incongruentes com o humor" são aqueles pensamentos que não condizem com a realidade e nem têm relação com a negatividade do humor: por exemplo, a pessoa tem a convicção que outros conseguem ler seu pensamento ou tem um delírio de que está sendo perseguida sem motivo algum (se achar que a perseguem por se sentir culpada, seria congruente com o humor do deprimido).

Dentre os casos de depressão maior, quase vinte por cento têm características psicóticas (3).

Tratamento
O tratamento da depressão psicótica geralmente é feito através da associação de uma medicação antidepressiva com uma medicação antipsicótica. A eletroconvulsoterapia ou ECT, um tratamento em que uma corrente elétrica é aplicada ao cérebro durante alguns segundos (sob uma leve anestesia geral) também é eficaz (2). Após a recuperação, a pessoa deve continuar o tratamento, geralmente mantido com medicações.

Depressão psicótica no transtorno bipolar
Episódios de depressão psicótica podem ocorrer também na depressão do transtorno bipolar. O transtorno bipolar é um quadro no qual a pessoa apresenta pelo menos um episódio com sintomas opostos aos da depressão, denominado de "mania". As características desta são uma alegria "excessiva", que não é apenas o bem-estar de uma pessoa que se recuperou de um episódio de depressão (por vezes, a principal manifestação é irritabilidade excessiva), aumento excessivo da vitalidade e da energia.

Também se observam sintomas como auto-estima exageradamente alta ou grandiosidade, diminuição da necessidade de sono, loquacidade excessiva (a pessoa fala exageradamente), pensamentos muito acelerados, fácil perda do foco de atenção, aumento de várias atividades como a sexual, a social, a profissional ou a escolar, por vezes com promiscuidade e gastos descontrolados ou intensa agitação.

Componentes psicóticos podem ocorrer também na fase maníaca do transtorno bipolar. O tratamento do transtorno bipolar psicótico se faz com estabilizadores de humor, medicações antipsicóticas e, por vezes, antidepressivos associados. Como os antipsicóticos modernos são em geral bons estabilizadores de humor, por vezes é possível utilizá-los como único tratamento. A ECT também é utilizada.

Existe também o transtorno esquizoafetivo, no qual há um episódio de depressão maior ou de mania concomitantemente a sintomas de esquizofrenia como delírios, alucinações, discurso ("fala") desorganizado ou comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico (comportamento em que a pessoa fica imóvel em posturas frequentemente rígidas e eventualmente bizarras) e diminuição da capacidade de expressar emoções ou perda da vontade. Para que se possa fazer o diagnóstico de transtorno esquizoafetivo, a Associação Psiquiátrica Americana, em seus critérios diagnósticos, exige que haja uma semana de delírios ou alucinações SEM sintomas de mania ou depressão. O tratamento é feito com antipsicóticos, estabilizadores de humor e, conforme a necessidade, antidepressivos.

Causas
Sintomas depressivos e psicóticos podem aparecer como consequência de alterações do funcionamento cerebral resultantes de doenças como acidentes vasculares cerebrais, processos cerebrais inflamatórios ou tumores. Nestes casos, além do tratamento sintomático com remédios, deve-se tratar também a causa original.

Referências
1 - Bürgy M. The concept of psychosis: historical and phenomenological aspects. Schizophr Bull. 2008 Nov;34(6):1200-10. doi: 10.1093/schbul/sbm136. Epub 2008 Jan 2 - Jennifer Keller Alan F. Schatzberg Mario Maj Current Issues in the Classification of Psychotic Major Depression Schizophrenia Bulletin, v.33, 2007, p. 877?885, https://doi.org/10.1093/schbul/sbm065PMID: 18174608 3 - Rothschild AJ Challenges in the treatment of major depressive disorder with psychotic features. Schizophr Bull. 2013 Jul;39(4):787-96. doi: 10.1093/schbul/sbt046. Epub 2013 Apr 18. 4 - American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Washington, DC:

terça-feira, 17 de julho de 2018

Mortes por diabetes cresceram 12% em seis anos no Brasil


Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde descobriu que o diabetes cresceu 54% na população masculina, nos últimos 11 anos

Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamentos, a diabetes continua a ser uma problema de saúde pública mundial, acometendo mais de 400 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Entre 2010 e 2016, o Brasil registrou um crescimento de 12% no número de mortes por diabetes, segundo os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Em todo o período, o país registrou 406.452 mortes de brasileiros que tiveram relação com a doença.

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostraram que foram registradas 54.877 mortes em 2010 para 61.398 no ano de 2016. Já a quantidade de internações por diabetes sofreu uma queda, passaram de 148.384 em 2010 para 135.364 em 2016.

"O diabetes é uma doença crônica que pode ser evitada, desde que hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade física, sejam adotados", disse em nota Marta Coelho, coordenadora de programa de doenças não transmissíveis do Ministério da Saúde.

Além disso, a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) apontou um crescimento de 54% no índice de homens que apresentaram diagnóstico médico de diabetes entre os anos de 2006 e 2017. Apesar de apresentarem percentual mais elevado em 2017, as mulheres (8,1%) tiveram um crescimento de 28,5% no mesmo período.

A investigação trouxe, também, que o indicador de diabetes aumenta com a idade, principalmente entre idosos com mais de 65 anos (24%) e é maior entre os com menor escolaridade, que frequentam a escola por até oito anos (14,8%).

O que é Diabetes?
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina).

A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Carboidrato engorda? Descubra o que é, os tipos e quanto consumir


Carboidrato é um macronutriente formado fundamentalmente por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio. Este macronutriente quando ingerido e absorvido é responsável por liberar glicose, fornecer energia para as células por ser a primeira fonte de energia celular e fazer a manutenção metabólica glicêmica para que o corpo continue funcionando bem.

Tipos de carboidratos

De acordo com a quantidade de átomos de carbono em suas moléculas, os carboidratos podem ser divididos em:
  • Monossacarídeos:Apresentam de 3 a 7 carbonos em sua estrutura: glicose, frutose e galactose
  • Dissacarídeos:Resultado da ligação entre dois monossacarídeos:sacarose, maltose e lactose
  • Polissacarídeos:Moléculas formadas através da união de vários monossacarídeos. Alguns apresentam em sua fórmula átomos de nitrogênio e enxofre:amido e celulose.

Fazem parte dos monossacarídeos os seguintes tipos de carboidratos:

  • Glicose: Açúcar presente no xarope de milho, mel, batata, arroz, farinha, doces etc..
  • Frutose: Açúcar presente nas frutas
  • Galactose: Não é encontrado livre na natureza. Combinado com a glicose forma a lactose. Está presente no leite e nos produtos lácteos.

Fazem parte dos dissacarídeos os seguintes carboidratos:

  • Sacarose: Açúcar de mesa. Extraído da cana de açúcar, da beterraba, da uva e do mel
  • Maltose: É o açúcar do malte. Não é encontrado livre na natureza. É obtido pela indústria através da fermentação de cereais em germinação, tais como a cevada
  • Lactose: É o açúcar do leite. Sintetizado nas glândulas mamarias dos mamíferos.

Fazem parte dos polissacarídeos os seguintes carboidratos:

  • Amido: Ele é a reserva energética dos vegetais. Estão presentes nos grãos e cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, milho, arroz, raízes e tubérculos como mandioca, batatas e inhame
  • Celulose: A celulose está presente nas frutas, hortaliças, legumes, grãos, nozes e cascas de sementes.

Carboidratos simples e complexos

Os carboidratos simples possuem estrutura química molecular de tamanho reduzido (monossacarídeos e dissacarídeos). A digestão e absorção dos carboidratos simples acontece rapidamente levando a um aumento dos níveis de glicose no sangue (glicemia). Exemplos de alimentos que são fontes de carboidratos simples: frutas, mel, xarope de milho, açúcar.

Os carboidratos complexos possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia no sangue. Exemplos de alimentos fontes de carboidratos deste grupo: arroz integral, batata doce, massa integral.

Benefícios comprovados do carboidrato

Fonte de energia: Ao ingerimos carboidratos, temos glicose na corrente sanguínea constantemente, esta é a principal molécula que fornece energia para as células do corpo.

Aliado do cérebro: O cérebro é um dos órgãos que não funcionam sem glicose disponível na corrente sanguínea, quando há uma diminuição no consumo deste nutriente há uma produção exagerada de corpos cetônicos, uma vez que o organismo utiliza proteínas como fonte de energia. Esses corpos cetônicos podem levar a uma intoxicação no indivíduo levado a sintomas indesejáveis como dores de cabeça, mau hálito, perda de massa muscular esquelética, insônia, alteração de humor, tremores e até desmaios.

Protege os músculos: Quando nosso corpo possui as quantidades corretas de carboidratos, não é necessário utilizar a energias das proteínas (aminoácidos da massa muscular esquelética). Assim, as proteínas podem ser utilizadas para reparar os músculos que sofreram microlesões devido à prática de exercícios e também à manutenção correta dessa massa muscular. Esses músculos são reparados e ficam mais fortes e, dependendo da quantidade, podem até aumentar (hipertrofia). Mas vale lembrar que até mesmo o carboidrato em excesso pode gerar acumulo de gordura corporal

Proporcionam saciedade: Este benefício vale somente para os carboidratos complexos. Isto porque eles possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior, são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia e saciedade por maior tempo. Este mesmo mecanismo faz com que os carboidratos complexos sejam o tipo indicado para diabéticos, para quem está em um programa alimentar (dieta) buscando saciedade e manutenção da glicemia, para quem vai fazer atividade física como pré treino e também para aqueles que utilizam as fibras dos carboidratos complexos para melhora do perfil lipídico (melhora do colesterol).

quinta-feira, 5 de julho de 2018

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Uso de Anabolizantes


O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, principalmente pelas pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou simplesmente por questões estéticas.
Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.

1. Os esteroides androgênicos anabólicos, mais conhecidos como anabolizantes, são um produto derivado principalmente da testosterona, hormônio responsável por muitas características que diferem homem e mulher. Eles atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o ósseo e o muscular.

2. O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como:  aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranóia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis (AIDS, Hepatite). 

3. No caso das mulheres, o uso de anabolizantes pode gerar características masculinas no corpo, como engrossamento da voz e surgimento de pelos além do normal. Além disso, aumento do tamanho do clitóris, irregularidade ou interrupção das menstruações, diminuição dos seios e aumento de apetite. 

4. Nos homens, o excesso de anabolizantes pode causar aparecimento de mamas, redução dos testículos, diminuição da contagem dos espermatozóides e calvície. 

5. Em adolescentes, as consequências podem ser piores, como comprometimento do crescimento, maturação óssea acelerada, aumento da frequência e duração das ereções, desenvolvimento sexual precoce, hipervirilização, crescimento do falo (hipogonadismo ou megalofalia), aumentos dos pelos púbicos e do corpo, além do ligeiro crescimento de barba. 

6. Esses hormônios podem ser usados clinicamente e, ocasionalmente, serem prescritos sob orientação médica para repor o hormônio deficiente em alguns homens e para ajudar pacientes com aids a recuperar peso. Nos casos de necessidade clínica, os pacientes são indicados a tomarem apenas doses mínimas para apenas regularizar sua disfunção. 

7. O uso das injeções de anabolizantes esteroides pode levar ao risco de infecção pelo HIV e vírus da hepatite, se as agulhas forem compartilhadas. Esteróides Anabólicos obtidos sem uma prescrição não são confiáveis, pois podem conter outras substâncias, os frascos podem não ser estéreis e, além disso, é possível que nem esteróides contenham.

8. Usar anabolizantes para fins estéticos ou para aumentar o rendimento esportivo é proibido, além de ser de grande risco para a saúde. Entretanto, por aumentarem a massa muscular, estas drogas têm sido cada vez mais procuradas e utilizadas por alguns atletas para melhorar a performance física e por outras pessoas para obter uma melhor aparência muscular.

9. Um estudo de 2007 traçou o perfil do usuário de anabolizantes no mundo. De acordo com os dados, o usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o homem de cerca de 30 anos, bem educado e com renda alta, segundo um estudo publicado hoje. Foram pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países, indicando que o motivo principal para o uso desses compostos é o aumento da musculatura.


Muitos atletas consomem anabolizantes a fim de conseguirem uma melhora na performance dentro do esporte. Os anabolizantes, quando entram em contato com as células do tecido muscular, aumentam o tamanho dos músculos do corpo humano. Porém, isso é caracterizado Doping, e o esportista pode ser punido por isso, como já ocorreu em inúmeros casos.  Dependendo da situação, o atleta pode ser banido do esporte.

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