sexta-feira, 29 de junho de 2018

Inverno é a melhor época para fazer tratamentos estéticos



O inverno é a estação do ano mais indicada para tratamentos estéticos. A baixa incidência de raios solares viabiliza procedimentos, cujos resultados são potencializados ao se evitar banhos de sol. Além do mais, algumas aplicações deixam a pele vermelha e dolorida.
Segundo o Dr. Fabio dermatologista e diretor médico da Clínica Rochalis, os tratamentos estéticos que mais dão resultado no inverno são os que combatem rugas, machas no rosto, gordura localizada e a flacidez. O botox pode ser realizado em qualquer época do ano, basta seguir as recomendações médicas.

O Dr. Fabio de Barros afirma que no combate às rugas é usado o Lazer CO2 fracionado em sua clínica. "Ele é um dos equipamentos mais efetivos para rejuvenescimento", diz. O laser provoca o aquecimento da água presente na pele, fazendo com que o tecido se reorganize. "Ótimos resultados são vistos em peles envelhecidas e em cicatrizes de acne, pois é possível penetrar até a segunda camada da pele", revela o dermatologista. O laser ainda estimula a remodelação do colágeno e contração da pele, o que provoca diminuição da flacidez e das rugas
O Deep IR é utilizado na eliminação da flacidez e pode ser aplicado em qualquer local do corpo. "Todas as áreas do corpo respondem bem ao tratamento, o que pode variar é o número de sessões de acordo com o grau da flacidez", aponta o especialista. Para retirar manchas da face, o Dual Phylum é o equipamento mais moderno, segundo o Dr. Fabio. Ele garante que em duas ou três sessões já é possível notar os resultados. Esse procedimento deve ser feito no inverno para que a pele se recupere mais rapidamente, longe do sol.
Contra a gordura localizada é usado o Zeltiq, equipamento que congela a gordura e reduz até 22% da mesma em apenas três sessões. Sobre outro método, Dr. Fabio afirma: "Indico também o Thermage. Trata-se de um aparelho de última geração para diminuir as células de gordura. Pode ser feito em uma única sessão, com manutenção, no mínimo, uma vez ao ano".
Estrias e celulite também têm tratamento por meio do Thermage, que provoca o aquecimento da pele. A celulite é combatida na medida em que a gordura e a flacidez são eliminadas. "O procedimento pode ser associado ao aparelho Accent, que trabalha com uma radiofrequência mais potente associada a uma terapia de massagem circular, estimulando o sistema linfático e ajudando a desfazer os nódulos e fibroses associados à celulite", explica o especialista.
As estrias brancas podem ter fim com a utilização do Lux 1540. "Trata-se de um laser não-ablativo (não arranca a superfície da pele), cujo comprimento de onda favorece a estimulação de colágeno de uma forma potente", esclarece Dr. Fabio. Esse procedimento proporciona uma recuperação muito rápida, sem descamação ou vermelhidão, possibilitando à paciente a retomada das atividades diárias rapidamente.
Em conjunto com todos esses tratamentos estéticos deve ser incluída uma alimentação saudável. Segundo o dermatologista, no inverno, deve-se triplicar o consumo de frutas, legumes e verduras. "Eles são ricos em antioxidantes, que protegem a pele contra as baixas temperaturas, produzindo as matérias-primas necessárias para o corpo criar sua própria camada natural de hidratação, como as ceramidas, que protegem a pele contra a perda de água", finaliza Dr. Fabio.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Terapia hormonal da menopausa


Embora seja uma fase natural da vida para todas as mulheres, a menopausa - fase em que o corpo para de produzir os hormônios estrogênio e progesterona - é vista de modo negativo por muitas mulheres pelo fato dela vir acompanhada de sintomas desagradáveis. Pensando nisso, foi desenvolvido um tratamento para aliviar essa etapa, a chamada terapia hormonal da menopausa




Confira abaixo 10 coisas que você precisa saber sobre esse tratamento.
1. De acordo com o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo.

2. Os principais sintomas que identificam a menopausa começam a acontecer entre 45 e 55 anos. 

3. Os principais sintomas dessa fase são a parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição no desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória. Esses sinais podem variar de mulher para mulher.

4. A diminuição na produção hormonal na menopausa aumenta as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares e da osteoporose.

5. O tratamento existe com a finalidade de aliviar os sintomas e não de cessar o processo da menopausa.

6. As doenças cardiovasculares e a osteoporose também podem ser prevenidas com o tratamento, já que melhora a quantidade do cálcio no esqueleto, age beneficamente nos níveis do colesterol bom (HDL) e diminui a possibilidade de doença coronariana.

7. O tratamento é geralmente realizado com dosagens relativamente baixas de estrogênios, por via oral ou transdérmica (adesivos sobre a pele ou gel).

8. Podem ser utilizados também estrogênios por via vaginal, para aliviar os sintomas locais de ressecamento e desconforto às relações sexuais.

9. Para as mulheres que retiraram o seu útero, não há necessidade da reposição da progesterona. Já as pacientes que não fizeram esse procedimento devem receber, além do estrogênio, a progesterona ou um progestágeno sintético. 


10. Não há consenso quanto ao tempo que deve ser mantida a terapia hormonal, que deve ser decidido caso a caso.


Consultoria do Dr. Ricardo Meirelles, Presidente da Comissão de Comunicação Social da SBEM. 

terça-feira, 26 de junho de 2018

Copa do Mundo e a Endocrinologia



Mesmo para quem não gosta de futebol, não há como ficar alheio às notícias sobre a Copa do Mundo na Rússia. Os olhos do mundo estão voltados para a maior competição na área e, por isso, diversas situações vão se misturando ao tema.
É um período, por exemplo, para muitas pessoas resolverem começar a praticar uma atividade física, motivadas pela Copa, assim como acontece com as Olimpíadas. É o momento de ter mais atenção com mudanças de hábitos.
O Dr. Ricardo Oliveira, membro da Comissão Temporária para o Estudo da Endocrinologia, Exercício e Esporte, falou sobre o envolvimento da população e como isso também reflete nos consultórios dos endocrinologistas. “São mais pessoas praticando esportes e buscando orientações adequadas sobre a conduta na área de atividade física”, disse na entrevista.
Ele esclarece que a SBEM vem se preocupando em atualizar os especialistas na área, pelo fato da Endocrinologia e a Metabologia estarem tão ligadas a todas as reações no organismo dos atletas e de quem busca novas práticas esportivas.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividade Física



Conheça os benefícios dos exercícios no 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividades Físicas. Lembrando que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis.

Confira, então, os 10 coisas que você precisa saber sobre atividade física:
1. A prática de exercícios, de intensidade moderada, durante meia hora por dia é suficiente para que a pessoa deixe de ser sedentário. Estes 30 minutos podem ser contínuos ou divididos em três períodos de 10 minutos cada.
2. O mais importante é que você pratique alguma atividade que se adapte ao seu estilo de vida e que seja do seu agrado. Caso contrário, são muitas as chances de interrupções.
3. Pequenas modificações no dia a dia – como subir escadas, saltar do ônibus um ponto antes, passear com cachorro, varrer, cuidar do jardim, lavar o carro, etc. – podem ajudar a movimentar mais e servir como um estímulo para o início de uma atividade física diária.
4. Os efeitos benéficos da atividade física são observados em pessoas que se exercitam com regularidade. Aqueles com IMC entre 25 e 30 (sobrepeso), nestas condições, podem ter um risco menor de desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas do que os sedentários.
5. De acordo com o United States Departament of Health and Human Services, é importante que os adultos pratiquem duas horas de atividades anaeróbicas (musculação localizada), por semana, além dos 30 minutos de caminhada intensa por dia. Nos casos de pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade e pessoas com problemas no metabolismo ósseo, por exemplo, é preciso ter um cuidado especial na escolha dos exercícios a praticar. Nestes casos, é imprescindível o acompanhamento de um profissional.
6. Um minuto de atividade física intensa é igual a 2 minutos de atividade moderada. Caminhada em ritmo acelerado, hidroginástica, passeio de bicicleta e jogo de tênis em dupla são alguns dos exemplos para atividade moderada. Já a corrida, a natação, o basquete e o ciclismo são considerados intensas.
7. Durante a prática de um exercício físico é possível que haja uma redução na taxa de glicose. O indicado, principalmente para pessoas com diabetes, é que carreguem consigo algum tipo de carboidrato de rápida absorção.
8. As atividades físicas melhoram a sensação de bem-estar, diminuem a ansiedade e a probabilidade de depressão, por liberarem a serotonina (hormônio conhecido como “molécula da felicidade”).
9. Dentre os benefícios da prática de exercícios estão: a diminuição do apetite, a melhora do humor, a perda de gordura (emagrecimento), o enrijecimento dos músculos, a melhora da imunidade e o retardo do envelhecimento.
10. Para crianças e adolescentes o ideal são 60 minutos de atividade aeróbica por dia (recreativa), três vezes por semana e de grande intensidade. 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Sintomas do TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade!



Os sintomas do TDAH se dividem em três grandes grupos:

1. Desatenção;

2. Hiperatividade;

3. Impulsividade.


Em geral, cada paciente manifesta principalmente um sintoma do TDAH, mas a predominância pode mudar durante as fases da vida. Ou seja, uma criança com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, predominantemente desatenta pode, em outro momento da vida, apresentar traço impulsivo ou hiperativo, e assim por diante.1

“A tríade sintomatológica do TDAH é composta por: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Mas não há uma necessidade de que os sintomas se manifestam em conjunto – ou seja, pode haver predomínio desatenção, de hiperatividade ou, no maior grupo, um tipo de TDAH combinado, quando a criança apresenta tanto hiperatividade, quanto impulsividade e desatenção. Além de ser mais frequente, esse grupo de pacientes é também o que apresenta mais prejuízos.”
Dr. Gustavo Teixeira, médico especialista em psiquiatria da infância e adolescência, professor visitante do Departamento de Educação Especial da Bridgewater State University (EUA) e editor-chefe do site www.comportamentoinfantil.com. –CRM RJ 5273634-1

Conforme descrito com mais detalhamento na seção Diagnóstico, a manifestação pontual ou isolada de alguns dos sintomas do TDAH não significa de forma alguma que a criança, adolescente ou adulto tem o transtorno. Por isso, é preciso ter bastante cautela antes de diagnosticar ou rotular alguém, a partir da observação das atitudes dessa pessoa em um único ambiente (apenas na escola, ou apenas em casa, por exemplo). Para que um sintoma seja atribuído ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, é necessário que ele se apresente em combinação com outras manifestações, seja crônico e que traga prejuízos para o paciente em ao menos três ambientes de sua vida, entre outras características.

Na infância…

Na idade pré-escolar e escolar alguns dos sintomas do TDAH característicos são:

excesso de agitação e impulsividade: criança que geralmente perturba o ambiente escolar e tem seus relacionamento afetados. Está associado ao maior risco de acidentes (tombos, queimaduras, etc.) e é difícil de ser controlado no grupo. É uma criança considerada “problemática” e acaba sendo isolada do grupo – não recebe convites para festas de aniversários ou para dormir na casa de colegas.
desatenção: crianças com dificuldade de completar as tarefas propostas, desorganizada e distraída. Têm prejuízo no desempenho escolar.

Se não tratada corretamente, asma pode levar à morte”, alerta pneumologista da SBP


Anualmente, o dia 21 de junho é marcado por uma série de iniciativas para conscientizar os brasileiros sobre os riscos da asma, doença que leva à inflamação crônica das vias respiratórias e que acomete uma em cada cinco crianças e adolescentes. Dados do Ministério da Saúde revelam que a doença é responsável por cerca de 90 mil internações por ano e também pela morte de pelo menos três pessoas por dia no Brasil.

Em abril deste ano, o dr. Paulo Camargos, presidente do Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) abordou o tema “educação em asma” no podcast da revista Residência Pediátrica, falando sobre a adesão ao tratamento para que haja o controle total da doença e os medicamentos mais indicados, segundo a literatura médica, bem como a relação entre médico, paciente e família no acompanhamento da criança.

Segundo o especialista, somente a avaliação clínica definirá a interrupção ou retorno do tratamento da doença, às vezes por meio de exames funcionais como a espirometria. “Apesar de não termos cura para a doença, as drogas atuais garantem ao individuo uma vida praticamente normal. Para isso, é fundamental que a medicação prescrita seja seguida rigorosamente pelo paciente”, explica.

O especialista adverte que a mortalidade por asma é provocada por um conjunto de fatores que englobam a falta de cuidado do paciente, automedicação e atendimento ambulatorial precário. “A morte só ocorre em uma crise maltratada, seja pelo paciente, que não dá a importância devida e deixou de procurar atendimento, ou pelo serviço médico não adequado”, alerta o dr. Paulo Camargos.

Estudos epidemiológicos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros estimam que 20 milhões de pessoas apresentam algum dos sintomas da doença, das quais 10 milhões não têm sequer diagnóstico médico para confirmar ou não se são portadores de asma. Tosse e falta de a durante exercícios físicos, choro intenso, gargalhadas, são alguns dos sintomas. “Por isso, é fundamental procurar ajuda médica e fazer um diagnóstico correto e tratamento adequado”, observa o presidente do Departamento Científico de Pneumologia da SBP.

DOCUMENTO CIENTÍFICO – No ano passado, o DC de Pneumologia da SBP também publicou o documento científico “Sibilância Recorrente do Lactente e Pré-Escolar”, com informações atualizadas que podem auxiliar o profissional de pediatria no atendimento a crianças com sibilância e asma. O artigo aborda temas como fatores de risco, epidemiologia, diagnóstico, exames complementares e tratamento.
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