segunda-feira, 28 de maio de 2018

Substâncias que bagunçam sua tireoide e você nem imaginava


Estresse e alimentação são apenas alguns fatores que afetam o funcionamento da tireoide. Saiba mais sobre a importância da tireoide para o organismo!

Ela volta e meia está no jornal. Seja porque certa celebridade anunciou alguma alteração nela, seja porque algum alimento é descoberto como milagroso para ajudar seu funcionamento. Se você pensou na tireoide, acertou. Mas, o quanto é mito e o quanto é verdade quando falamos em funcionamento da tireoide?

Uma das dúvidas muito comuns é se o estresse pode atrapalhar seu funcionamento. O que se sabe certamente é que o estresse crônico grave - aquele que os pacientes internados em hospitais, UTIS, grandes queimados, com doenças graves - pode fazer com que a pessoa desenvolva uma doença chamada "Síndrome do Eutireoidiano Doente".

Nesse caso a hipótese é que para o organismo se defender, ele entre em uma espécie de estado de redução de metabolismo, onde o hormônio T4 é inativado em uma forma chamada T3 reverso. Para casos de estresse que não se encaixam nessas situações de gravidade, alguns estudos indicam que as pessoas que tenham uma genética desfavorável para problemas de tireoide possam ter acelerado o desenvolvimento de doenças de imunidade quando expostas a estados de estresse crônico.

Mas esse ainda é um assunto que suscita muito debate no meio médico científico. Como é possível medir o estresse das pessoas, ou ainda, como é possível medir o efeito do estresse no corpo de cada um? O que estressa uma pessoa não necessariamente afeta outra? Ou seria ainda algum fator ambiental - como certos poluentes - que estaria contribuindo para o desenvolvimento de doenças da tireoide e não necessariamente o estresse? Essas perguntas ainda estão sendo estudadas para melhor desvendar como a tireoide é afetada pelo nosso ambiente externo.


E pensando no ambiente externo é impossível não falar sobre alimentos. Apesar de vários sites advogarem sobre a deficiência de vitamina A e seus efeitos sobre a tireoide, até o momento à luz das evidências científicas essa não é uma associação bem estabelecida. O que é recomendado atualmente sobre vitaminas pela American Thyroid Association, a ATA, é a ingestão adequada de iodo para gestantes (220 a 250 mcg/dia), lactantes (250 a 290 mcg/dia) e adultos (150 mcg/dia). Além disso é recomentado o uso de multivitamínico para gestante.

Quando falamos em vitaminas e tireoide, é impossível deixar de lembrar da vitamina B12. A tireoidite de Hashimoto é uma doença da autoimunidade e em algumas pessoas o organismo pode também fabricar também anticorpos contra uma células bem especiais do estômago, que se chamam células parietais. Essas células são responsáveis por produzir uma substância chamada Fator Intrínseco de Castle. Nome complicado para essa substância que faz uma coisa bem simples. É devido a ela que acontece a absorção da vitamina B12, logo sem essa substância não conseguimos absorver de forma correta a vitamina B12.

Ainda falando sobre minerais, o selênio tem sido visto como o mineral queridinho das dietas quando se trata de ajudar a tireoide. O que se sabe, de forma científica até o momento, é que o selênio age na tireoide ajudando na produção dos hormônios. Países em que pessoas sofrem com deficiência severa de selênio tem maior incidência de casos de hipotireoidismo e formação de nódulos. No entanto, essas regiões também tem graus de deficiência de iodo, o que pode gerar um fator de confusão na análise.

Um estudo feito na Universidade de São Paulo indicou que a ingestão de castanha do Pará (que é riquíssima em selênio) poderia auxiliar no tratamento dos casos de hipotireoidismo. A pesquisa, feita em São Paulo, verificou que a dieta dos pacientes era pobre no mineral e portanto adicionar selênio ao tratamento padrão poderia ajudar o organismo a reduzir a produção de anticorpos que atacam a tireoide ? mas, é importante destacar que nem todos os pacientes foram beneficiados, somente aqueles que apresentavam determinado perfil genético.

Uma situação interessante acontece quando tentamos relacionar a falta de ferro e alterações na tireoide. Pesquisas mais recentes indicam que pode haver associação entre a deficiência de ferro e o desenvolvimento de hipotireoidismo em mulheres grávidas. No entanto, há outras associações que são bem mais claras quando o assunto é ferro. A primeira delas é que no hipotireoidismo certas alterações menstruais (como mudanças no padrão de fluxo em quantidade e irregularidade) podem acontecer.

Dessa forma não é incomum que mulheres com hipotireoidismo desenvolvam anemia por deficiência de ferro. A segunda associação é que quando uma pessoa faz tratamento para hipotireoidismo com levotiroxina, não se deve tomar suplementos de ferro no mesmo horário que o remédio da tireoide, pois o ferro vai impedir a absorção do medicamento.

A tireoide é uma glândula essencial ao funcionamento do organismo. Para nós é muito importante que pesquisas se dediquem a entender melhor o que pode afetar de forma positiva ou negativa seu funcionamento. E assim, com embasamento científico seguir pelo caminho certo!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Excesso de pelos (em mulheres): tratamentos e causas


O que é Excesso de pelos (em mulheres)?
O excesso de pelos que cresce no corpo de pessoas do sexo feminino é chamado de hirsutismo. Todas as pessoas têm pelos faciais e corporais. No entanto, em algumas partes esse pelo é muito fino, quase imperceptível. Pessoas do sexo masculino têm mais pelos aparentes em locais como o rosto, peito, barriga e costas. Mulheres com hirsutismo tendem a apresentar pelos nessas partes.

Apesar de o excesso de pelos ser embaraçoso para algumas pessoas, ele não é perigoso. Ele é decorrente de um desequilíbrio hormonal, que além do excesso de pelos pode causar outros sintomas desconfortáveis.

As mulheres com excesso de pelos podem ter fios escuros e grossos nascendo no rosto, tórax, abdômen e costas. Outros sintomas podem incluir:

Acne
Menstruação irregular
Engrossamento da voz
Aumento da massa muscular
Diminuição do tamanho da mama.
Causas
Na puberdade, os ovários começam a produzir uma mistura de hormônios sexuais andrógenos (masculinos) e estrógenos (femininos). Isso faz com o cabelo a crescer nas axilas e região pubiana. O excesso de pelos (em mulheres) pode ocorrer se há alta produção de hormônios sexuais andrógenos.

O excesso de pelos pode ser causado por:

Síndrome dos ovários policísticos
Síndrome de Cushing
Hiperplasia adrenal congênita
Alguns medicamentos, como aqueles usados para tratar endometriose.
Em alguns casos, o crescimento de pelos ocorre não por causa dos ciclos menstruais ou de um desequilíbrio hormonal. Pode ser que o excesso de pelos seja normal nessas mulheres. Nessa situação, o problema pode estar associado a alguns grupos éticos específicos.

Fatores de risco
Alguns fatores podem contribuir para o aparecimento de pelos excessivos em mulheres:

Histórico familiar de doenças como ovário policístico e hiperplasia adrenal congênita
Ancestralidade: mulheres do mediterrâneo, Oriente Médio e Sul da Ásia tem mais chances de sofrer com o excesso de pelos.

Buscando ajuda médica
É provável que você busque ajuda médica quando perceber o excesso de pelos e eles estiverem causando incômodo. É importante marcar uma consulta para saber se o excesso de pelos não está lidado a outras condições, como ovários policísticos.

Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar as causas de excesso de pelos em mulheres são:

Clínico geral
Endocrinologista
Dermatologista

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Quando os sintomas começaram?
O seu ciclo menstrual sofreu alguma alteração ou então parou?
Você ganho peso sem causa aparente?
Você sofre com acne?
O tamanho dos seios mudou?
Você notou mudanças na voz?
Algum dos seus familiares tem hiperplasia adrenal congênita ou outra doença que altere a produção de hormônios?
Quais medicamentos e suplementos você toma?
Diagnóstico de Excesso de pelos (em mulheres)
O médico ou médica fará um exame clínico e perguntas sobre seu histórico médico e sintomas. Também podem ser pedidos exames de sangue para avaliar os níveis de hormônios no sangue. Pode ser feita uma ultrassonografia dos ovários e glândulas adrenais para checar a existência de tumores ou cistos.

Cuidados

Medicamentos


Os medicamentos para tratar excesso de pelos em mulheres precisam ser tomados por vários meses até fazer algum efeito. Além disso, eles variam conforme a causa do problema e devem ser receitados por um médico. Esses remédios incluem:

Anticoncepcionais hormonais
Anti-andrógenos
Cremes tópicos, para serem aplicados no local do crescimeno de pelo.
Procedimentos
Para remover os pelos, podem ser feitos alguns procedimentos. No entanto, a remoção não trata a raíz do problema. Por isso, é necessário buscar ajuda médica para encontrar a solução para o distúrbio que você tenha.

Entre os procedimentos para eliminação de pelos estão:

Terapia a laser
Eletrólise.

Prevenção
O excesso de pelos em mulheres geralmente não tem prevenção. O que pode ser feito é buscar tratamentos para os problemas que estão causando o excesso de pelos.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

17 alimentos para aumentar a imunidade de forma natural


Imunidade é o nome que damos à capacidade do organismo de se defender de invasores, no caso vírus, bactérias ou fungos que possam causar doenças. Quando ela está baixa, ficamos muito mais propensos a ter pequenas e grandes infecções e quadros como gripes.

Se você percebeu que sua imunidade anda em baixa, uma ótima pedida é apostar em ajustes nas refeições. Isso porque os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico.

Ao atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais, você já garante uma defesa melhor para o seu organismo. Anote aí: o consumo deve ser de cinco porções por dia, sendo três de frutas e duas de vegetais. A seguir, confira os melhores alimentos para sua imunidade e não deixe de incluí-los no seu prato:

1. Frutas cítricas
Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.

2. Vegetais verdes escuros
Alimentos como brócolis, couve, espinafre são ricos em ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, e também pode ser encontrado no feijão, cogumelos (como o shimeji e o shiitake) e a carne de fígado.

3. Alimentos ricos em zinco
Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico

4. Oleaginosas
Além de zinco, as nozes, castanhas, amêndoas e óleos vegetais (de girassol, gérmen de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade

5. Tomate
Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo. Esses compostos aceleram o envelhecimento celular e deixam o corpo mais propício a desenvolver doenças.

6. Alimentos fonte de ômega-3
O ômega 3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

7. Fontes de antioxidantes
A castanha-do-Pará e cogumelos (como o champinhom) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo

8. Gengibre
Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.

9. Pimenta
A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

10. Iogurte
O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal - chamadas probióticos. Elas são verdadeiros soldados lutando para expulsar do organismo as bactérias "ruins". Esses microrganismos contribuem para aumentar a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não nos faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas.

11. Alho
O alho, além de trazer um sabor delicioso para os mais diversos pratos, reduz e ajuda a diluir o muco nos pulmões, sendo eficaz contra tosse persistente e bronquite. Inclusive, o alho pode ser consumido junto a antibióticos. Por ser rico em vitamina A, C e E, alho é um forte aliado para reforçar o sistema imunológico.

12. Cebola
A cebola é rica em substâncias anti-inflamatórias, antivirais, antiparasitárias, antibacterianas e antifúngicas, como a alicina, que ainda reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o de boca, laringe, esôfago, cólon, mamas, ovário e rins. Por isso, é um ótimo remédio para afastar gripes, resfriados e infecções em geral.

13. Geleia real
A geleia real é um superalimento recheado de nutrientes, fitoquímicos e antioxidantes, e esta composição química notável é a responsável por seus inúmeros benefícios à saúde. Ao ser consumida em jejum, ela aumenta a imunidade por conter altas concentrações de vitaminas, principalmente a vitamina C e do complexo B.

14. Própolis
O própolis contém proteínas e compostos com capacidade de alterar e regular o sistema imunológico, além dos benefícios de ser antibacteriano e antiviral. O própolis ativa os passos iniciais da resposta imune estimulando receptores específicos e a produção de citocinas, que modulam os mecanismos da imunidade.

15. Óleo de coco
O ácido láurico e o ácido cáprico, presentes no óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico, agindo contra fungos, vírus e bactérias. Além disso, uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

16. Lichia
A lichia é excelente fonte de vitamina C - cada 100 gramas do fruto apresenta 71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Somado a isso, as antocianinas da lichia desempenham uma função farmacológica importante contra várias doenças, como cardiovasculares, doenças crônico degenerativas, câncer, inflamações, imunidade baixa e alergias.

17. Batata yacon
Por agir estimulando o crescimento da flora intestinal benéfica, a batata yacon é efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. Assim, o desenvolvimento da flora intestinal proporcionado pela batata yacon ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade.
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