quinta-feira, 26 de abril de 2018

Transtornos da tireóide em crianças


Que tipos de transtornos da tireóide se produzem em crianças

Temos ouvido falar muito dela, mas o que é a tireóide? Pois é uma glândula com forma de mariposa que temos na base do pescoço, justo diante da traquéia. E para que serve? É fundamental no correto desenvolvimento do metabolismo. Influencia no desenvolvimento mental, no amadurecimento dos ossos... 




Hipotireoidismo em crianças
Se o seu filho se cansa mais do que o normal, não cresce de forma adequada, tem dificuldade para se concentrar, perde o apetite e tem dor de garganta e rouquidão constantemente, você deveria consultar um pediatra. São sintomas do hipotireoidismo. Quando a glândula tireóide não produz os hormônios tireoidianos suficientes, o metabolismo e o desenvolvimento da criança vão mais lentos e isso pode causar-lhe graves problemas. 

O hipotireoidismo pode ser congênito (que o bebê já nasça com ele). O exame do pezinho que eles realizam logo após o nascimento do bebê pode ser detectado a tempo. Quanto antes iniciar o tratamento do hipotireoidismo, menos sequelas terão as crianças. No entanto, você deve saber que essa doença não tem cura. Necessita tratamento por toda a vida. A medicação manterá controlada a atividade da glândula tireóide. 

Hipertireoidismo em crianças 
O hipertireoidismo se dá, sobretudo em meninas (cinco vezes mais do que em meninos). Os sintomas do hipertireoidismo infantil são muito diferentes do hipotireoidismo. No caso do hipertireoidismo, a criança se mostra nervosa, ansiosa, com taquicardias e insônia. Tem frequentes diarréias, sua muito e é muito sensível ao calor. Uma análise de sangue e algum exame mais específico determinarão se a criança tem ou não hipertireoidismo. Muitas vezes pode ser confundido com a hiperatividade. A criança com hipertireoidismo tem um problema na glândula tireóide. Esta produz mais hormônios do que o normal. Por isso, parece que a criança está sempre ‘acelerada’. A boa notícia é que se trata de uma doença que atenua graças ao tratamento. Este pode durar entre um e quatro anos. 

Prevenção dos transtornos da tireóide em crianças 
Não são doenças nada fáceis de prevenir. O hipotireoidismo tem um alto componente genético. No entanto, o cuidado durante a gravidez pode ajudar com que a criança nasça sem déficit de iodo, uma das causas que provocam hipotireoidismo nos menores. 

O hipertireoidismo é mais difícil ainda de se prevenir. É possível controlá-lo, por exemplo, vigiando que não haja um consumo excessivo de iodo. 

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Puberdade tardia: causas e como lidar


Entende-se por puberdade as mudanças do corpo consequentes às alterações biológicas que ocorrem no final da infância e início da adolescência e que resultam na maturidade física e capacidade de procriação.

O primeiro sinal da puberdade feminina é o aparecimento do broto mamário, que pode ocorrer entre os 8 e os 13 anos de idade. As mamas lentamente ganham volume e modificam sua forma até adquirirem características adultas, no final da adolescência.

Cerca de 6 meses após o início da puberdade, aparecem os pelos pubianos. A pilificação axilar surge 6 meses após.

A puberdade masculina é tão intensa quanto a feminina, mas seu início é menos marcante. O primeiro sinal da entrada na puberdade apresentado pelos meninos é o aumento do volume testicular, que ocorre entre os 9 e os 14 anos de idade. Cerca de 6 a 12 meses após, começam a aparecer os pelos pubianos. Os axilares e faciais surgem depois de 2 anos.

Puberdade Tardia
A puberdade é considerada atrasada quando não há o aparecimento dos caracteres sexuais secundários dentro do período esperado, ou seja, até os 13 anos para o sexo feminino e 14 anos para o sexo masculino.

Causas da puberdade tardia
A puberdade tardia pode ocorrer por causas fisiológicas, como o atraso constitucional da puberdade ou ter causa patológica, ou seja, resultante de alguma doença.

A causa mais comum de atraso puberal é o retardo constitucional da puberdade, que tem influência genética e herança familiar, ou seja, pai e/ou mãe biológicos tiveram esse mesmo comportamento. É uma característica fisiológica, não considerada doença, mas exige atenção devido às repercussões psicossociais que podem desencadear.

Nessa situação, os jovens têm o início da puberdade atrasada, como aconteceu com outros membros de sua família. Geralmente são bebês que nascem com peso e tamanho adequados, mas já na infância percebemos que apresentam uma estatura menor do que a média, o que se torna mais evidente na adolescência, por conta do atraso do estirão do crescimento.

Todos os eventos relacionados à transformação física acontecem mais tarde, mas ocorrem na mesma intensidade e duração do resto da população. Ao final da puberdade, a estatura familiar é atingida e encontra-se na média da população geral, assim como todo o desenvolvimento físico, que ocorre sem intercorrências.

As doenças mais comumente associadas ao atraso de puberdade são:
  • Síndrome de Turner
  • Síndrome de Klinefelter
  • Ausência de gônadas, testículos ou ovários
  • Deficiência de GnRH, hormônio associado ao desencadear da puberdade
  • Hipotireoidismo
  • Diabetes
  • Doenças crônicas
  • Desnutrição
  • Doenças infiltrativas

A hipótese de tumores sempre tem que ser descartada.

Em adolescentes previamente saudáveis é preciso ficarmos atentos aos transtornos alimentares, principalmente à anorexia. Por conta da desnutrição extrema a produção de hormônios necessários para a evolução normal das mudanças puberais diminui, provocando o atraso da puberdade. Adolescentes que já apresentavam sinais de puberdade podem ter regressão dos caracteres sexuais secundários por conta da baixa produção hormonal.

Como lidar com a puberdade tardia?
Diante da percepção de atraso de puberdade, o adolescente e suas famílias devem procurar um médico hebiatra (especialista em adolescentes) ou um endocrinologista, para avaliação, diagnóstico e tratamento, se necessário.

A puberdade atrasada, seja ela constitucional ou patológica, pode levar à distúrbios psicológicos e sociais, gerando insegurança e ansiedade. Os jovens e suas famílias devem ser orientados de acordo com cada situação e o suporte psicológico pode ser de grande valia. No caso do retardo constitucional de puberdade é muito importante ressaltar aos adolescentes que apesar de o processo acontecer um pouco mais tarde, a maturidade física será atingida normalmente, assim como a estatura final, que estará de acordo com as características familiares, sem a necessidade de tratamento.

No caso de o atraso da puberdade ter causa patológica, o tratamento será orientado por um médico de acordo com cada situação. Doenças de base devem ser tratadas e nos casos em que há falta de produção dos hormônios necessários à evolução normal da puberdade, esses devem ser prescritos e utilizados durante a adolescência, muitas vezes até a idade adulta.

Nos casos de puberdade atrasada fisiológica, se as repercussões psicossociais forem de extrema importância e de difícil manejo, médico e família devem avaliar cautelosamente a situação e, caso concluam ser benéfico, podem optar pelo uso de esteroides sexuais por curto prazo, sendo a testosterona indicada para os meninos e o estrogênio para as meninas.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Vacinação contra gripe ja começou em todo o país


O governo pretende imunizar 54 milhões de pessoas, que pertencem ao grupo mais suscetível a contrair doenças respiratórias
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou nesta segunda-feira (23). A meta do governo é imunizar 54 milhões de pessoas, que fazem parte dos grupos prioritários, até 1º de junho.

O anúncio da campanha foi realizado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (18). De acordo com o órgão, a vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e Influenza B.

Grupos preferenciais
Podem se vacinar gratuitamente em postos de saúde crianças entre 6 meses e 5 anos, maiores de 60, trabalhadores de saúde, professores, pessoas privadas de liberdade, com necessidades especiais, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias e indígenas.

Além disso, os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Contudo, este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação.

Dia D
Segundo o Ministério da Saúde, no 12 de maio acontecerá a mobilização nacional, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Desde o dia 9 de abril, as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde estão sendo distribuídas aos estados, que são responsáveis pelo repasse aos municípios para a realização da campanha. Até o dia 20 de abril, 17,2 milhões de doses terão sido enviadas aos estados, representando 41% da entrega da campanha. No total, oito remessas de doses foram programadas para o envio até o dia 25 de maio, totalizando 100%.

Casos da doença
No ano passado foram registrados 394 casos e 66 óbitos por influenza no país. Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por H1N1, 244 casos e 30 óbitos por H3N2, 81 casos e 24 óbitos por influenza B, e 44 casos e 5 mortes por influenza A não subtipada. Em todo o ano de 2017, foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza.

Em 2018, até 14 de abril, foram registrados 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 93 casos e 15 óbitos. Ainda foram registrados 62 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 47 casos e 8 óbitos por influenza A não subtipado.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Como identificar a puberdade precoce em meninas e meninos


Nos garotos o quadro é menos comum, mas os sintomas são mais difíceis de perceber.
A puberdade precoce é um quadro muito mais incidente em meninas do que em meninos. De modo geral, os sintomas das meninas são muito mais visíveis, principalmente porque a menarca (primeira menstruação) é um sinal que dificilmente passa despercebido.

Entendendo o processo
A puberdade é um fenômeno que acontece a partir da comunicação entre as glândulas sexuais (também chamadas de gônadas, que nada mais são do que os ovários nas meninas e os testículos nos meninos) e a hipófise, uma glândula pequenina localizada no cérebro, que regula diversas funções no nosso corpo. Alterações em ambas as glândulas podem causar a puberdade precoce. Se o problema ocorre na hipófise, ela é chamada de central e, se ocorre sem o envolvimento da hipófise, o quadro é chamado de periférico.

A hipófise libera os hormônios que estimulam as gônadas (ovários e testículos) a começarem a produzir os hormônios sexuais (estrógeno, progesterona e testosterona). A testosterona é comum em ambos os sexos, mas em quantidades diferentes, enquanto o estrógeno e a progesterona são exclusivamente femininos.

A partir daí, cada um desses hormônios age modificando o corpo de formas diferentes de acordo com o gênero. Por isso mesmo, a puberdade (precoce ou na hora certa) apresentará sinais diferentes em meninos e meninas.

Veja como diferenciar o processo em cada gênero:

Puberdade precoce em meninas

Apesar de a menstruação ser um dos sinais mais óbvios de que a puberdade está chegando para uma garota, ela não é o primeiro deles. "A puberdade nas meninas se inicia entre os oito e os 13 anos de idade e o primeiro sinal de seu aparecimento costuma ser o surgimento do broto mamário, ou seja, um crescimento inicial dos seios", explica a hebiatra Andrea Hercowitz, pediatra especializada em adolescentes. Seis meses depois disso é que começam a aparecer os pelos pubianos e depois nas axilas. Só depois disso é que a primeira menstruação chega.
É muito raro que a menstruação ocorra antes do desenvolvimento do corpo, mas isso pode acontecer. "Em uma pequena porcentagem dos casos, quando a puberdade precoce é periférica, ela pode começar com sangramento vaginal, mas depende das diversas causas", considera o endocrinologista pediatra Felipe Monti Lora. Em geral esses casos envolvem doenças genéticas raras, como a Síndrome de McCune Albright, por exemplo. Mas o que pode acontecer, também, é que o intervalo entre esse desenvolvimento inicial do corpo feminino e a menstruação seja mais curto do que o normal.

Quando o crescimento inicial dos pelos pubianos ocorre antes dos oito anos, pode ser considerado um motivo de alarme. O ideal é diagnosticar o problema nesse estágio antes da menstruação, pois há mais chances do quadro ser inicial e assim ele poderá ser pausado com o tratamento adequado.

Puberdade precoce em meninos
Já os meninos não têm mudanças físicas tão drásticas quanto as meninas. Na verdade, o começo da puberdade masculina é mais discreto, como define a hebiatra Andrea, envolvendo primeiramente o aumento do volume dos testículos normalmente a partir dos nove anos de idade (mas pode ocorrer até os 14 anos). Entre seis a doze meses depois crescem os pelos pubianos, e só depois de um tempo os pelos das axilas e barba despontam também. Junto com tudo isso, há também o desenvolvimento do pênis, que primeiro aumenta de comprimento e depois de diâmetro.

Por isso mesmo, o diagnóstico em meninos é um pouco mais complicado e merece atenção. "O aumento do volume dos testículos antes dos nove anos de idade é o principal marcador da puberdade precoce, mas raramente é percebido pelos pais. O aparecimento precoce de pelos pubianos, barba ou pelos nas axilas é o que costuma chamar a atenção. Observar a velocidade de crescimento das crianças também é importante", considera Andrea Hercowitz.

Outro sinal importante é que apesar do aumento dos testículos, muitas vezes o tecido do saco escrotal não acompanha esse desenvolvimento. Por isso, é normal que a pele desta região se torne fina e rosada nesta fase.

A puberdade precoce periférica nos meninos pode apresentar uma inversão na ordem dos sintomas, assim como ocorre nas meninas. No caso, poderia haver um crescimento dos pelos pubianos antes do aumento dos testículos. Mas esse tipo de quadro é ainda mais raro no gênero masculino.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Osteoporose: sintomas, tratamentos e causas


O que é Osteoporose?
Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.

Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.

Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos, sujeitos a fraturas.

Perguntas frequentes
Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.

Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?
Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, o ideal são exercícios como a caminhada e musculação.

Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?
Não. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. A redução do estrógeno que é o hormônio feminino acelera a reabsorção óssea, aumentando a osteoporose pós-menopausa. É importante ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.

A osteoporose é uma doença feminina?
Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.

A osteoporose é hereditária?
Não significa dizer que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares e atividade física não possam mudar este quadro.

Causas
Nós temos no corpo células responsáveis pela formação óssea e outras pela reabsorção óssea. O tecido ósseo vai envelhecendo com o passar do tempo, assim como todas as outras células do nosso corpo. O tecido ósseo velho é destruído pelas células chamadas osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de reabsorção óssea, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais osso do que produzir ou então não produzir o suficiente. Alguns problemas podem interferir na formação dos ossos:

Deficiência de cálcio
O cálcio é um mineral essencial à formação normal dos ossos. Durante a juventude, o corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Esses nutrientes são obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de cálcio não é suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, não havendo nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir toda a demanda de cálcio do resto do corpo. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose.

Envelhecimento e menopausa
Cerda de 80% dos pacientes com osteoporose a tem associada ao envelhecimento ou menopausa. No caso do envelhecimento, é necessário entender que os ossos crescem somente até os 20 anos, e sua densidade aumenta até os 35 anos, começando a perder-se progressivamente a partir disso. Isso quer dizer que até os 35 há um equilíbrio entre processos de reabsorção e criação dos ossos, e a partir dessa idade a perda óssea aumenta gradativamente, como parte do processo natural de envelhecimento. Caso o indivíduo não tenha criado um "estoque" de densidade óssea suficiente para suprir esse aumento gradativo da reabsorção, os ossos vão ficando mais frágeis e quebradiços, podendo levar à osteoporose.

Enquanto a mulher está em período fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio. Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose.

Em homens, baixos níveis de testosterona (hipogonadismo) também podem favorecer a osteoporose, uma vez que este hormônio entra na formação do tecido ósseo.

Doenças ou medicamentos
Outras condições podem levar ao surgimento da osteoporose, sendo responsável por 20% dos casos totais da doença, sendo entretanto muito comuns em pessoas mais jovens e sem outros fatores de risco:

  • Síndrome de Cushing
  • Hiperparatireoidismo primário ou terciário
  • Hipertireoidismo
  • Acromegalia
  • Mieloma múltiplo
  • Doenças renais
  • Doenças inflamatórias intestinais
  • Doença celíaca
  • Pós-gastrectomia
  • Homocistinúria
  • Hemocromatose
  • Doenças reumáticas

*Uso de medicamentos a base de glicocorticóides, hormônios tireoidianos, heparina, warfarina, antiepilépticos (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), lítio, metotrexato e ciclosporina.

Fatores de risco
Mulheres e homens orientais correm mais risco de sofrer fraturas pela osteoporose, por um problema anatômico no fêmur

  • História familiar de osteoporose
  • História prévia de fratura por trauma mínimo
  • Tabagismo
  • Baixa atividade física
  • Baixa ingestão de cálcio
  • Baixa exposição solar
  • Alcoolismo
  • Imobilização
  • Ausência de períodos menstruais (amenorreia) por longo período
  • Baixo peso corporal.


Últimas perguntas sobre Osteoporose

Existe alguma ligação entre osteoporose e anemia? 
A osteoporose causa dor?

Sintomas
  • Sintomas de Osteoporose
  • Dor ou sensibilidade óssea
  • Diminuição de estatura com o passar do tempo
  • Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
  • Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
  • Postura encurvada ou cifótica.

A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são:

Na consulta médica
Caso você tenha algum fator de risco para a osteoporose, principalmente a chegada da menopausa, é importante pensar na visita a um médico para avaliar a necessidade de fazer um exame de densitometria óssea. Como a doença não apresenta sintomas, o profissional fará perguntas sobre o seu quadro geral, como doenças associadas, hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo e outros pontos que ele achar relevante, como a idade em que a mulher entrou na menopausa, por exemplo. A partir dessa análise clínica, o médico poderá dizer se você está ou não em risco para osteoporose e poderá indicar a realização de alguns exames.

Exames
O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, um exame que avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, podendo identificar quando os ossos estão muito finos ou então quando a perda ainda está se iniciando. Além desse, a radiografia também pode ser indicada para a investigação da osteoporose.

Todas as mulheres de 65 anos ou mais e homens com 70 anos ou mais devem fazer a densitometria óssea anualmente, independente dos fatores de risco. Mulheres na pós-menopausa com menos que 65 anos de idade e homens entre 50 e 60 anos com fatores de risco também devem fazer o exame anualmente. Além disso, qualquer com que sofreu fraturas e tem risco associado tem indicação para fazer a densitometria a fim de diagnosticar uma possível osteoporose.

Diagnóstico de Osteoporose
Em geral, a perda óssea ocorre gradualmente com o passar dos anos. Na maioria das vezes, a pessoa irá sofrer uma fratura antes de se dar conta da presença da osteoporose. Quando isso ocorre, a doença já se encontra em um estado avançado, e o dano é grave.

Por não apresentar sintomas em seu estado precoce, não é possível fazer um diagnóstico clínico da osteoporose. Dessa forma, o diagnóstico tanto precoce quanto após uma fratura é feito com a densitometria óssea e radiografias. Além desses, o médico pode pedir outros exames para fazer o diagnóstico de causas secundárias da osteoporose, como dosagem de creatinina e dosagem de testosterona e estrogênio.

Tratamento de Osteoporose
A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.

Medicamentos
Existem várias medicações indicadas para o tratamento da osteoporose, que individualizadas a cada caso. Quando diagnosticada, a osteoporose tem uma ou outra indicação de medicamento, a depender da gravidade ou das causas secundárias. Alguns medicamentos comuns usados do tratamento da osteoporose são:

Raloxifeno: Conhecidos internacionalmente pela sigla SERM (selective estrogen receptor modulator), os moduladores seletivos de receptores estrogênios atuam estimulando ou inibindo a ação desses receptores. O raloxifeno é o SERM que possui efeito antirreabsortivo-ósseo, ou seja, ele inibe a reabsorção óssea. Ele promove o ganho de massa óssea na coluna lombar e colo do fêmur, bem como redução de fraturas vertebrais. O raloxifeno é recomendado para a prevenção e o tratamento da osteoporose da coluna vertebral. Não está recomendado para a redução de fraturas não-vertebrais e deve ser empregado somente em pessoas sem sintomas vasomotores.

Bisfosfonatos: Os bisfosfonatos são compostos com ação antirreabsortiva dos ossos. Existem vários tipos de biofosfonatos com características específicas para o tratamento de diferentes aspectos da osteoporose. O alendronato, o risedronato e o ibandronato são alguns tipos que podem ser administrados por via oral. Há também o zoledronato, que é administrado por infusão endovenosa. Em estudo clínicos, o ibandronato se mostrou eficaz na redução de fraturas vertebrais, já o risedronato, o alendronato e zoledronato são efeitos na redução de fraturas vertebrais e não-vertebrais, incluindo as de quadril. Todos os biofosfonatos citados são recomendados tanto para prevenção quanto para o tratamento da osteoporose.

Ranelato de estrôncio: O ranelato de estrôncio apresenta efeitos sobre a formação e a reabsorção óssea. Ele estimula os osteoblastos e reduz a função osteoclástica, ou seja, aumenta a formação de massa óssea e reduz a reabsorção, principalmente na coluna lombar e no colo do fêmur. O ranelato de estrôncio é recomendado para prevenção e tratamento da osteoporose na pós-menopausa.

Teriparatida: A teriparatida é uma substância que se liga ao receptor do hormônio PTH da paratireoide. Ela atua estimulando a formação dos osteoblastos, que são células responsáveis pela formação dos ossos. O maior diferencial do tratamento com teriparatida é que ela promove o crescimento do osso em vez de inibir a reabsorção óssea, como as outras classes de medicamentos. Sua administração resulta em ganho de massa óssea na coluna lombar e no colo do fêmur, além de redução do risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. A teriparatida tem indicação para o tratamento da osteoporose em pacientes de alto risco para fraturas, sendo administrado por via subcutânea. É usado principalmente para pacientes que usam medicamentos a base de corticoides.

Desonumab: O desonumab é um mecanismo de ação diferente, chamado de anticorpo monoclonal. Para entender a ação desse medicamento, vamos pensar nos osteoclastos e osteoblastos, que são as células destruidoras e formadoras dos ossos. Essas células se comunicam entre si para saber quando é preciso fazer uma reabsorção ou uma formação. Quando a mulher entra na menopausa, essa comunicação pode ficar alterada, levando a uma maior destruição do que criação óssea. A medicação atua nesse mecanismo específico de comunicação entre as células, retornando o equilíbrio. O desonumab é ministrado por via subcutânea e faz parte de uma nova classe de medicamentos, os biológicos.

Calcitonina: A calcitonina é um hormônio constituído de 32 aminoácidos produzidos por um grupo de células da tireoide. Ela atua inibindo a ação do paratormônio (PTH), um hormônio. A calcitonina e o paratormônio, quando estão em quantidades adequadas, equilibram a concentração de cálcio no sangue – o primeiro diminui o cálcio no sangue e o segundo, aumenta. Como consequência, o paratormônio estimula a reabsorção de cálcio e fosfato dos ossos e a absorção de cálcio pelos rins e intestino, ao passo que a calcitonina inibe a reabsorção óssea e diminui a reabsorção de cálcio no rim. Quando esses hormônios não estão equilibrados e o paratormônio está em maior quantidade, a reabsorção óssea aumenta, podendo levar à osteoporose. A calcitonina para o tratamento da osteoporose é obtida do salmão por síntese laboratorial, sendo cerca de 20 a 40 vezes mais potente que a humana. Seu principal efeito é inibindo a absorção de cálcio nos rins. Pode ser administrada tanto por injeção intramuscular ou subcutânea quanto por aplicação nasal. A calcitonina de salmão é considerada uma medicação de segunda linha para osteoporose, podendo ser recomendada no tratamento da osteoporose pós-menopáusica e para a redução de fraturas vertebrais.

Terapias
Reposição de estrogênio: Enquanto a mulher está em período fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio. Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose. A terapia de reposição hormonal é eficaz na prevenção da osteoporose e de fraturas vertebrais e não-vertebrais. No entanto, ainda não há evidência suficiente para recomendar o tratamento na redução do risco de fraturas no tratamento da osteoporose estabelecida. A tibolona, composto sintético derivado da testosterona e usado na reposição hormonal, atua sobre a remodelação do osso, promovendo ganho de densidade óssea. É administrada por via oral. O uso prolongado da terapia de reposição hormonal, por mais de cinco anos, com associação de estrogênios e progestagênios, produz um pequeno aumento do risco de câncer de mama de aproximadamente oito casos em cada 10.000 mulheres/ano. A terapia de reposição hormonal tem indicação no início do climatério para prevenção da perda de massa óssea em mulheres com fatores de risco associados, não estando indicada para o tratamento da doença estabelecida.

Suplementação de cálcio e vitamina D O cálcio e o fósforo são os principais nutrientes para constituição do osso. Para ser fixado aos ossos, o cálcio necessita da ação do hormônio estrogênio, que tem sua produção diminuída durante e após a menopausa, fator que leva à progressiva perda de massa óssea nessa etapa da vida. Por isso, a ingestão adequada de cálcio e sua suplementação são indicados para o tratamento e prevenção da osteoporose. Já a vitamina D é um nutriente importante na manutenção da saúde óssea, uma vez que suas principais funções são a regulação da absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. As fontes de vitamina D incluem luz solar, dieta e os suplementos. Estima-se que 90% dos adultos entre 51 e 70 anos de idade não recebem o suficiente vitamina D de forma natural, sendo recomendada a suplementação. Recomenda-se que a suplementação de cálcio seja feita em associação com 800-1000UI de vitamina D ao dia. Não se recomenda o tratamento exclusivo da osteoporose com vitamina D isolada ou em conjunto com cálcio, porém o uso complementar desses nutrientes é fundamental para uma formação óssea adequada.

Cirurgias
Vertebroplastia:A vertebroplastia é um procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas na coluna vertebral, melhorando a dor e a capacidade funcional desses pacientes em cerca de 90 a 95%. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra
Cifoplastia:A cifoplastia é um procedimento ambulatorial usado para tratar fraturas por compressão dolorosa na coluna vertebral. O procedimento também é chamado cifoplastia com balão. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença entre a cifoplastia e a vertebroplastia é que a primeira utiliza uma espécie de balão, que é injetado na coluna e se infla, posicionando as vértebras corretamente antes da colocada do cimento ósseo.

Medicamentos para Osteoporose
Os medicamentos mais usados para o tratamento de osteoporose são:

  • Aclasta
  • Angeliq
  • Calde

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Distúrbios da tireoide: sintomas, tratamentos e causas


O que é Distúrbios da tireoide?
Distúrbios da tireoide são condições que afetam a tireoide, uma glândula em forma de borboleta localizada na parte inferior do pescoço. A tireoide tem um papel importante na regulação de numerosos processos metabólicos de todo o corpo. Diferentes tipos de distúrbios podem afetar a estrutura ou a função da tireoide.

Uma área fina de tecido em meio da glândula, conhecido como o istmo, une os dois lóbulos da tiroide em cada lado. A tireoide utiliza o iodo para produzir os hormônios vitais, sendo que os principais são a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). Esses hormônios são responsáveis pelo nosso metabolismo basal, ou seja, é ele que estimula as células a trabalharem e garante que tudo funcione corretamente no corpo.

A função da glândula tireoide é regulada por um mecanismo de auto controle que envolve o cérebro. Quando os níveis de hormônios da tiroide estão baixos, o hipotálamo no cérebro produz um hormônio conhecido como liberador de tirotropina (TRH), que faz com que a glândula pituitária (localizado na base do cérebro) libere o hormônio estimulador da tireoide (TSH).

Os distúrbios da tireoide ocorrem quando essa glândula pára de funcionar corretamente, podendo produzir mais ou menos hormônios do que o normal. Uma vez que a glândula tireoide é controlada pela glândula pituitária no e pelo hipotálamo, distúrbios de estes nestes tecidos também podem afetar a função da tireoide.

Existem quatro tipos principais de doença da tireoide:

Hipertireoidismo (excesso de hormônio da tireoide)
Hipotireoidismo (redução de hormônio da tireoide)
Nódulos e Bócio benignos da tireoide (não cancerígena)
Câncer da tireoide.

Alguns distúrbios da tireoide comuns são:

Bócio
Bócio congênito
Bócio nodular tóxico
Câncer da tireoide
Carcinoma anaplasico da tireoide
Carcinoma da tireoide medular
Carcinoma papilar da tireoide
Hipertireoidismo
Hipotireoidismo
Neoplasia endócrina múltipla (MEN) II
Tireoidite silenciosa (sem dor)
Tireoide subaguda
Tireoidite crônica ou autoimune (doença de Hashimoto).

Sintomas de Distúrbios da tireoide
Os sintomas de hipertireoidismo, em que o corpo produz muitos hormônios da tireoide, podem incluir:

Perda de peso
Aumento do apetite
Aumento da frequência cardíaca, palpitações cardíacas, aumento da pressão arterial, nervosismo e transpiração excessiva
Evacuações mais frequentes, às vezes com diarreia
Fraqueza muscular, mãos trêmulas
Desenvolvimento de bócio (aumento do volume do pescoço - “papo”)
Alteração dos ciclos menstruais e fertilidade.

Os sintomas de hipotireoidismo, em que o corpo não produz menor quantidade de hormônios tireoidianos, podem incluir:

Letargia, processos mentais mais lentos ou depressão
Frequência cardíaca reduzida
Aumento da sensibilidade ao frio
Formigamento ou dormência nas mãos
Desenvolvimento de bócio
Prisão de ventre
Alteração dos ciclos menstruais e fertilidade
Pele e cabelo secos
Unhas quebradiças

Tireoidite subaguda:

Leve dor na glândula tireoide
Tireoide sensível ao toque
Dor ou desconforto ao engolir ou virar a cabeça
Apresentar esses sintomas pouco depois de uma infecção viral, tais como da gripe ou sarampo.

Nódulos Benignos ou malignos (câncer de Tireoide):

Presença de deformidades na região cervical, especialmente na região da tireoide
Alteração da mobilidade da glândula à deglutição
Sinais e sintomas de hipertireoidismo ou hipotireoidismo de inicio abrupto
Por isso a necessidade do autoexame de forma regular.
Por ser uma doença muitas vezes silenciosa, é importante acrescentar aos exames de rotina a dosagem dos hormônios tireoidianos e TSH.

Exames
Além da história médica completa e exame físico, exames especializados são usados para diagnosticar distúrbios da tireoide. 

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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Pessoas com diabetes precisam controlar o consumo de gorduras


Doença que surge devagar, silenciosa e com poucos sintomas, o diabetes pode ocorrer pela falta de produção ou dificuldade na ação da insulina, hormônio que controla os níveis de glicose na corrente sanguínea, por motivos genéticos ou por hábitos e estilo de vida desregrados, como obesidade e sedentarismo.
Muito relacionado à obesidade e à gordura que se acumula no abdômen, as armas para o combate e controle do diabetes são a manutenção de peso saudável (ou emagrecimento) e a prática de atividade física constante, essenciais para reduzir os riscos causados pelo diabetes.

Atenção na Alimentação
Alguns portadores de diabetes acreditam que o maior vilão da sua alimentação são os carboidratos, principalmente os de alto índice e carga glicêmico, como, por exemplo, os açúcares, doces, pães, massas, arroz branco, batata, bolos, biscoitos, bolachas, entre outros.

Esses alimentos não tem passe livre na alimentação diária e devem ser consumidos com moderação, sendo diabético ou não, pois o excesso de glicose circulando em nosso sangue, vindo desses carboidratos, levam a uma oxidação excessiva de vários órgãos, principalmente vasos sanguíneos, o que leva a complicações como arteriosclerose, lesões renais, oculares e insuficiências circulatórios, mas não são apenas esses alimentos os responsáveis pela piora e descontrole dos níveis de glicose.


Os problemas das gorduras em excesso
Na preocupação de evitar erros na escolha de carboidratos, pacientes portadores de diabetes não se preocupam com a escolha das gorduras que ingerem no dia a dia. Com isso ficam vulneráveis a um grande fator de risco, facilitador das complicações comuns aos pacientes diabéticos, como citadas acima.
Estudos atuais revelam que a maior causa de óbito em pacientes diabéticos são as complicações cardiovasculares, principalmente infarto agudo do miocárdio, que podem ter correlação direta com o excesso e tipo de gordura que predomina em sua alimentação. A gordura saturada, presente nas carnes, leite e derivados, óleo de coco e óleo de dendê, ou a gordura trans, presente em biscoitos recheados, sorvetes, margarinas, chantilly, etc, são os tipos que prejudicam a saúde quando consumidas em excesso.

Esse desbalanço na escolha das gorduras é um fator de risco para a população em geral. Porém, o diabético corre risco maior por possuir fatores facilitadores como uma contínua oxidação excessiva quando mal controlados, o que permite sempre níveis altos de glicose no sangue. O acúmulo da gordura visceral é outro grande fator de risco porque obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para facilitar a entrada de glicose nas células, esse excesso estimula uma série de alterações no metabolismo, elevando o risco de aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue.

Quanta gordura posso consumir por dia
Em uma dieta balanceada, no máximo 10% das calorias a serem consumidas podem vir de gorduras saturadas, em pacientes colesterol alto e diabéticos descompensados o número cai para 7%, pois ao ultrapassarmos este limite ficamos vulneráveis ao aumento do colesterol no sangue, que leva a obstrução dos vasos sanguíneos, ocasionando infarto agudo do miocárdio e isso só ocorre quando o colesterol se oxida, problema frequente no paciente diabético.

Formas de prevenção
Ter uma alimentação equilibrada, comer devagar e evitar longos períodos em jejum. Evitar consumir alimentos ricos em gorduras saturadas. Fazer atividade física de maneira constante e de preferência com acompanhamento profissional. Dormir bem, uma boa noite mal dormida altera o relógio biológico e retarda o ritmo metabólico.
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