quarta-feira, 27 de setembro de 2017

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Gestantes com Diabetes


A gestação determina uma série de transformações na vida de uma mulher. Essas alterações, que são de natureza anatômica e fisiológica, geram ansiedade e também uma série de cuidados. Para a vida de uma futura mamãe com diabetes não é diferente, contudo, as precauções e as preocupações são maiores.

Seguem abaixo 10 coisas que toda gestante com diabetes deve fazer e saber.

1- Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.

2- Caso a mãe engravide sem uma programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.

3- Bebês nascidos de mães com diabetes podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia, policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.

4- Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta fase.

5- Até o presente momento, não há estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes. Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada. Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível

6- Independente de o parto ser normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.

7- A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o realize constantemente, com orientação médica. 

8- A mulher deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que podem fazer.

9- É importantíssimo cuidar da alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a indicação médica.

10- Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em gestações de alto risco.

Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem complicações.

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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Quando procurar o endocrinologista?


O Endocrinologista é o médico que cuida dos transtornos das glândulas endócrinas. As glândulas endócrinas são órgãos que secretam substâncias no sangue,  conhecidas como hormônios.

A Endocrinologia visa reconhecer e tratar os problemas com esses hormônios, ajudando a restabelecer o equilíbrio do organismo. O campo de atuação do endocrinologista é extremamente vasto, visto que os hormônios regulam praticamente todas as funções orgânicas, e portanto as alterações hormonais podem provocar diversas doenças, envolvendo o organismo como um todo.


Quais são as doenças causadas por alteração de hormônios?

Diabetes - Alteração dos níveis de açúcar do sangue, decorrente da falta de produção ou da falta de ação da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas.  O chamado “pré diabetes” é uma alteração no organismo que leva à resistência à ação da insulina. Existem ainda algumas doenças que podem provocar a queda da glicose sanguínea, ou hipoglicemia;

Doenças da Tireóide - Podemos ter o hipertireoidismo, funcionamento excessivo da tireóide, com níveis aumentados de hormônios tireoidianos no sangue e as complicações decorrentes desse excesso; o hipotireoidismo, mau funcionamento da tireóide, levando à redução dos níveis sanguíneos dos hormônios tireoidianos e suas conseqüências; o bócio, crescimento exagerado da tireóide, produzindo uma massa na região anterior do pescoço, e os nódulos tireoidianos. Outros exemplos de doenças da tireoide: Bócio Multinodular Tóxico, Doença de Graves, Tireoidite de Hashimoto.

Obesidade – Nos últimos anos a obesidade foi reconhecida como sendo uma doença, devido aos múltiplos problemas que pode acarretar à saúde das pessoas, além dos graves transtornos sociais e psicológicos que a acompanham. A obesidade possui múltiplas causas, e apesar de sabermos que apenas uma pequena proporção dos casos de obesidade é provocada por excesso ou deficiência de alguns hormônios, freqüentemente é acompanhada de outras doenças endócrinas, tais como a diabetes, os transtornos do colesterol e a síndrome dos ovários policísticos.

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

3 dicas para lidar com comportamentos infantis difíceis



3 dicas para lidar com comportamentos infantis difíceis


Quando começamos uma orientação de pais ou um atendimento psicoterápico com crianças, um dos primeiros pontos que costumo abordar com os pais, e/ou cuidadores da criança, é o seguinte:  existe uma linguagem única em casa para essa criança?

O que quero dizer com isso? É comum pais divergirem sobre a forma como educam a criança, tanto num aspecto mais amplo do que significa educação quanto em aspectos mais simples que envolvem a rotina do dia a dia.

Por exemplo, a mãe acha que o filho deve sentar-se à mesa e fazer as refeições sem assistir televisão. O pai considera que não tem nada demais. Quando a criança está só com a mãe em casa, ela obedece. Contudo, na presença do pai ela pede para assistir televisão enquanto come. O pai então fala para a mãe que não tem nada demais, que pode deixar. Começam a discordar um do outro na frente da criança. A mãe acaba cedendo.

Outro exemplo: o pai acha que a criança não deveria assistir tv ou ficar no celular/ tablet antes de dormir. A mãe acha que não tem nada demais. Então, mais uma vez a criança fica tentando usar dessas brechas para ela fazer o que quer. Pai e mãe não entram em acordo. E vez por outra estamos diante de um conflito, de um comportamento difícil porque a mãe agiu de uma forma com a criança e o pai de outra.

Isso quer dizer que o casal, os pais, não falam a mesma linguagem para criança. Eles lidam com os mesmos comportamentos infantis de formas diferentes um do outro. Um oferece uma consequência e o outro tira, para um existe uma regra que para o outro não precisa ser cumprida.

Mas, isso parece tão pequeno. Isso tem tanta importância mesmo para o comportamento do meu filho? Sim. Tem e muita.

Ninguém nos ensina a sermos pais. Não existe curso para isso. Vamos fazendo conforme nossas experiencias como filhos repercutiram em nós, conforme lemos e no que acreditamos.

Hoje é verdade temos muito acesso a artigos e livros de qualidade que falam sobre o desenvolvimento infantil. Entretanto, costumamos ir vivendo e aprendendo, mas não paramos para refletir antes, nem mesmo se o artigo ou livro que lemos é pertinente a nossa realidade, faz sentido para nós ou nossa família.

Seria muito bom antes de sermos pais pensarmos sobre tudo isso e principalmente nos conhecermos. Não costumamos nos autoconhecer o suficiente, por isso nossas experiencias na infância acabam influenciando negativamente em nossas atitudes como pais.

Dito isso, as minhas sugestões para pais e cuidadores são:

Pratiquem o autoconhecimento

Reflitam sobre a rotina de vocês, seus valores, seus desejos para si como casal e para criança: Como querem educá-la? O que faz sentido realmente para a família de vocês? O que a família tem condições emocionais, físicas, financeiras de fazer para conduzir a educação da criança? Assim, vocês tomarão decisões que funcionarão, farão mais sentido para vocês e terão maior segurança nelas.

Quando não nos conhecemos o suficiente ou não refletimos sobre nós e nossa família acabamos, algumas vezes, tomando decisões para agradar mais aos outros do que a nós mesmos, ou simplesmente porque que todos estão fazendo, ou deu certo para a família de outra pessoa. Cada família é única e você precisa conhecer melhor do que ninguém a sua.

Sentem para conversar sobre como desejam educar a criança de vocês.

O que vocês acham importante para a formação dela? Como vocês consideram mais adequado que seja a rotina dela? Quais as regras que ela deverá obedecer? Quais podem ser negociadas? Façam isso, por exemplo, ao estabelecer uma rotina para criança de vocês. Podem discutir, argumentar um com o outro, mas não questionem a autoridade um  do outro na frente da criança.

Quando vocês questionam uma decisão em relação a criança na frente dela. Vocês tiram a autoridade do seu companheiro ou companheira diante da criança.

A criança precisa reconhecer os pais como autoridades, para que possa se sentir segura e ter uma relação de confiança com os pais. O que é fundamental para um bom desenvolvimento emocional.

Criem em acordo uma rotina para criança

É muito importante a criança ter uma rotina a ser seguida. Não precisa ser sempre inflexível. É interessante abrir exceções em momentos específicos e com o consentimento do pai e da mãe. Para que a criança reconheça uma exceção, antes, ela precisa saber o que é uma regra.

Quando uma mãe segue uma rotina com a criança, mas frequentemente o pai, avó ou avô, tira essa criança da rotina, isso dificulta que a criança assimile as regras e as consequência de seu comportamento. Então, combine com quem cuida da criança frequentemente as regras e as rotinas da educação do seu filho e sigam todos as mesmas regras e as mesmas consequências para determinado comportamento. Acordem se irão colocar a criança de castigo, por exemplo, ou se não se utilizarão do castigo na correção dos comportamentos dela.

A criança precisa viver uma mesma rotina e uma mesma linguagem na educação para que possa assimilar mais facilmente a realidade e se adaptar a ela. Caso contrário ela usará de brechas para tentar fazer o que ela quer, que muitas vezes pode não ser o melhor para ela. Enquanto crianças, seres em formação, quem sabe o que é melhor para a criança são os pais.

Tudo isso que aqui foi exposto traz maior segurança para a criança e senso de regularidade, o que é a base para minimizar os conflitos e os comportamentos difíceis que a criança possa apresentar.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Cuidado com Dietas Milagrosas


Cuidado com Dietas Milagrosas

O verão chegou e com ele a correria para as academias e a busca de uma dieta que resolva em poucos dias o que deveria ter sido feito a longo prazo.

É preciso ter muito cuidado e atenção redobrada com dietas que prometem milagres em pouco tempo.

1. Não existe dieta milagrosa;
2. Não se deve acreditar em e-mail ou qualquer tipo de anúncio sobre esse assunto;
3. Não mudar e/ou consumir qualquer tipo de medicamento sem antes consultar um médico especialista - endocrinologista;
4. O emagrecimento é um processo gradativo e se ocorrer de forma rápida pode ser prejudicial à saúde;
5. Muitas vezes o peso perdido nessas dietas milagrosas não é de gordura, mas de músculos e água;
6. Nem sempre uma dieta que funciona com uma pessoa será eficaz para outra;
7. Essas dietas podem até trazer algum resultado, porém, pode ser desastroso assim que a dieta é abandonada, causando o famoso “efeito sanfona”;
8. Para emagrecer não basta só ingerir menos calorias, é necessário a prática paralela de atividade física;
9. As dietas feitas sem prescrição médica podem causar desgaste ao organismo;
10. Cada pessoa possui suas necessidades nutricionais específicas.
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