terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Aprovação dos Análogos de Insulina!


A Endocrinologia e Metabologia e as Sociedades ligadas ao diabetes conquistaram uma importante vitória no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1.
 
Foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) no Sistema Único, através de consulta pública, a incorporação de solicitação das Insulinas Análogas de Ação Rápida no SUS. Esse é um assunto que vinha sendo bastante discutido por várias entidades, através de seus departamentos, boletins aos associados e redes sociais.

O informe sobre a recomendação da CONITEC liberação chegou pela Dra. Karla Melo, responsável da área da Sociedade Brasileira de Diabetes.A partir de agora, pacientes atendidos pelo SUS poderão utilizar deste tipo de insulina.

Segundo a Dra. Karla Melo, o “próximo passo será o acolhimento da recomendação pelo Secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Este é o resultado da união de pessoas, sociedades médicas, associações e entidades representativas de pessoas com diabetes em torno de um objetivo comum: melhorar a insulinoterapia das pessoas com diabetes tipo 1 do Brasil”.

O presidente da Sociedade, Dr. Alexandre Hohl, comemorou a notícia.“Essa aprovação na CONITEC é um passo extremamente importante para viabilizar o acesso aos análogos de insulina pela rede pública para os pacientes com Diabetes Mellitus e que necessitam deste tipo específico de tratamento.”

Ainda segundo o presidente: "A SBEM, juntamente com a SBD e outras sociedades médicas e associações, trabalharam intensamente durante muitos anos para obter esse resultado tão expressivo", concluiu.

Uma Longa Trajetória

A Dra. Karla, uma das responsáveis pela luta para a liberação, explica que, ao longo do tempo, importantes passos foram dados. "Historicamente tivemos conquistas importantes que merecem ser citadas como a incorporação das insulinas humanas, na época que eram disponibilizadas insulinas de origem animal, e a disponibilização de glicosímetros e fitas reagentes para a glicemia capilar. Nas últimas décadas houve uma evolução importante da insulinoterapia. Mas, estes avanços terapêuticos não são disponibilizados às pessoas com diabetes tipo 1 dependentes do SUS, tendo como consequência o controle glicêmico inadequado destes pacientes.

O debate foi intensificado após o CONITEC divulgar o Relatório de Recomendação com um primeiro parecer negativo para a inserção das insulinas análogas na lista de medicação do SUS. Várias instituições ligadas ao diabetes, assim como a sociedade, puderam responder à consulta pública do CONITEC enviando sugestões sobre medicamentos e Protocolos Clínicos de Diretrizes Terapêuticas.

Foram realizadas reuniões com a CONITEC, participações em congressos, audiências públicas e elaborado o dossiê para solicitação de incorporação das insulinas análogas rápidas de autoria da SBD e apoio total da SBEM, Sociedade Brasileira de Pediatria, ADJ Diabetes Brasil, Federação Nacional de Associação de Diabéticos e Associação Nacional de Assistência ao Diabetes.

A incorporação das insulinas análogas pelo SUS pode trazer uma redução nos custos destes medicamentos, de forma que os mesmos sejam disponibilizados para um maior número de pacientes atendidos pelo sistema público de saúde.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Leite de Magnésia x Odor nas Axilas


O leite de magnésia é usado principalmente como antiácido e laxante, porém, uma outra função não muito dissiminada é a do seu uso como desodorante!

Além de ser uma alternativa ecológica ao desodorante tradicional, é isento de alumínio, presente na grande maioria desses produtos, que pode ser absorvido pelo nosso corpo, acumulando-se e, além de gerar toxicidade, a Medicina Ortomolecular sugere que possivelmente seria um dos fatores que leva ao aumento na incidência de câncer de mama e Doença de Alzheimer.

Segundo parecer técnico divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não existe até o momento dados significativos na literatura científica que relacionem os sais de alumínio presentes na fórmula dos antitranspirantes com a incidência de câncer de mama.

FONTE: INCA.GOV.BR

Dentre diversos estudos epidemiológicos que descrevem os fatores de risco associados ao câncer de mama, apenas 1 estudo, publicado em 2004 (Journal of Applied Toxicology) estabelece que o uso de antitranspirantes aumenta o risco para este tipo de câncer, portanto, deve-se considerar que não há estudos suficientes e nem conclusivos que comprovem essa relação.

Para entendermos melhor como o leite de magnésia consegue acabar com o mau cheiro nas axilas, precisamos conhecer do que nosso suor é constituído: 

•    Água, cloreto de sódio (sal), ácidos carboxílicos, ureia, sais de ferro, potássio, amônio, ácido lático, proteínas, dentre outros,
Estes compostos são metabolizados por bactérias existentes na nossa pele e então são produzidos metabólitos que possuem odor característico, como o ácido butírico (manteiga rançosa) e capróico (cabra ou popular “cheiro de bode”).

Sendo assim, além de higienizar o local com água e sabão, se usarmos substâncias básicas, quimicamente falando, o meio será neutralizado, ou seja, ao utilizar o leite de magnésia, cuja base é o hidróxido de magnésio, o meio se tornará básico, ocorre morte das bactérias e consequentemente elas não irão decompor as substâncias eliminadas no suor e por fim o odor é eliminado.

DESODORANTE COM LEITE DE MAGNÉSIA:
1. Compre um frasco de leite de magnésia (Phillips);
2. Pegue um frasco de desodorante roll-on, retire a bolinha giratória com a ajuda de uma faca ou alicante grande e lave bem;
3. Despeje o leite de magnésia no frasco, recoloque a bolinha e feche. Está pronto para uso!

FONTES: Utilização de antitranspirantes e o câncer de mama < http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=23>; Gisela Savioli – Nutricionista Funcional < http://dragiselasavioli.blogspot.com.br/ >

CLAUDIA BASTOS DE OLIVEIRA - NUTRICIONISTA
PÓS GRADUANDO EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA FUNCIONAL
CLÍNICA GARDEN OURO – AV 7 DE SETEMBRO, 3497 – 11ºANDAR




quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

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