quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Fim de ano sem culpa: veja dicas para não afundar dieta no Natal e Réveillon


Diante de alimentos muito calóricos, riscos de exageros aumentam. Aprenda a fazer escolhas corretas e evite que comemorações comprometam a boa forma

Manter a dieta durante as festas de fim de ano e evitar as calorias extras parece impossível. Mas, se você se prevenir, pode comer bem sem preocupação com a balança! Não deixe que as comemorações comprometam sua boa forma. Para isso, aposte na alimentação saudável também durante o Natal e o Réveillon.

Épocas de muitas confraternizações exigem muita disciplina e foco. Diante de alimentos muito calóricos e sazonais, os riscos de exageros aumentam no caso de cardápios não programados e estômago vazio antes dos eventos. Hábitos são conquistados ao longo de muita prática e persistência, então concentre nos objetivos e nas vitórias já conquistadas.

Para não afundar a dieta, seguem algumas dicas para festejar sem culpa:

- Nas ceias, opte pelas comidas leves e saudáveis. Para começar toda a preparação, o primeiro passo é pensar em como fazer da ceia uma refeição de baixa caloria. Então, os ingredientes lights e com menor teor calórico são bem vindos: ricota, leite desnatado, proteína texturizada de soja, verduras, legumes, frutas, entre outros, podem ser utilizados na preparação dos pratos.

- Evite o consumo de bebidas alcoólicas sem valor nutricional algum, prefira drinks sem álcool feitos com frutas, água gaseificada e ervas como alecrim, hortelã e manjericão.

- O segredo é o equilíbrio. Se você fizer uma alimentação mais leve, com mais saladas, frutas e leite desnatado durante o dia, pode comer um pouco mais na ceia sem preocupação, porém sem exageros.

- O prato principal também não pode ser esquecido. As dicas são usar carnes brancas como o peru, chester, frango, tender magro e lombo, acompanhados de cereais integrais como arroz com sete grãos, tendo assim grande valor nutritivo e pouco calórico. O ideal é optar por uma porção de arroz, uma carne de ave (como o peru ou o chester) ou um peixe com molho, uma salada verde e uma porção de farofa de aveia por exemplo. Enfeitar as receitas com tomate seco, castanhas, frutas naturais (abacaxi e cereja), dão um visual diferenciado e um toque especial à ceia.

- Para acompanhar, beba vinho. A bebida é rica em antioxidantes que ajudam a combater o envelhecimento precoce e tem apenas 70 calorias por cada taça de 100 ml.

- Outra dica é começar a refeição pela salada, que é rica em fibras, auxiliando na diminuição da absorção das gorduras dos outros alimentos e oferecendo saciedade.

 - Nas sobremesas, a prioridade é sempre das frutas. Figos, pêssegos, uvas, entre outros, complementam a refeição de forma nutritiva, saudável e, é claro, light.

O segredo nas ceias de Natal e Réveillon não é deixar de comer, mas fazer escolhas corretas para não ter grande oferta de calorias extras.

Fonte: Natalia de Oliveira (Nutricionista)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Férias é tempo de brincar: vamos nos ligar e desligar o celular!


Nos últimos anos as crianças e adolescentes estão se distanciando das brincadeiras. Inicialmente, foram os programas de TV, depois o videogame, o computador e hoje os smartphones e tablets agudizaram o problema.

Estes pequenos aparelhos conectados a internet móvel fazem parte da rotina de muitas crianças e adolescentes, o que aumenta drasticamente o tempo de tela, um importante indicador de sedentarismo. Isso pode ser até mais prejudicial que simplesmente não praticar exercícios.

Dessa forma, é importante limitar o tempo de tela a não mais que 2 horas por dia. E, por mais bonitinho que seja, crianças com menos de 2 anos de idade não devem ser expostas às telas. Tais recomendações desenvolvidas pela American Academy of Pediatrics visam uma melhor saúde geral, prevenindo doenças na infância e na vida adulta.

No Brasil, em 2013 o tempo de tela médio foi estimado em 3,5 horas por dia! Mas, é bom lembrar que a disseminação dos smartphones e tablets ocorreu exatamente nestes últimos anos. Em outros países, como Inglaterra, Portugal e Estados Unidos, o tempo que as crianças ficam de frente para as telinhas também fica acima do recomendado.

O tempo de tela favorece o aumento da obesidade e, conseqüentemente o aparecimento das doenças relacionadas. Além do menor gasto energético, ficar paradinho olhando para a tela está associado a um maior consumo de alimentos calóricos e menor consumo de frutas, verduras e legumes. E estes são exatamente os hábitos de vida que não devemos ter.

É fundamental que os pais conversem com os filhos e expliquem a importância de se limitar o tempo de tela. Quem ama, cuida.

Algumas dicas para reduzir o tempo de tela das crianças e adolescentes:
  • O quarto é lugar para dormir: não deve ter TV nem computador – isso melhora o sono, além de reduzir o tempo de tela
  • Durante as refeições não usar celular e nem assistir TV
  • Fazer o controle do tempo de tela em conjunto com o filho, tentando não ultrapassar o limite de duas horas diárias
  • Proporcionar outras atividades, como escutar música, brincadeiras e jogos de tabuleiro, por exemplo
  • Os filhos tendem a imitar os pais, assim é importante que os próprios pais coloquem em prática as dicas acima, dando o exemplo.
 Fonte Dra. Maria Edna de Melo é diretora da Abeso, médica Assistente do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do HCFMUSP!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dezembro Laranja: começa o mês da conscientização do câncer da pele


Este é o terceiro ano consecutivo que a Sociedade Brasileira de Dermatologia colore o Brasil de laranja para passar uma mensagem importante: a de que o câncer da pele pode ser prevenido

Chegou a hora do Brasil se vestir de laranja para combater e prevenir o câncer da pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo. Nesta quinta-feira (1/12), começa oficialmente o Dezembro Laranja, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida você para juntar-se a nós nessa luta de prevenção ao câncer da pele. Participar da campanha é fácil: vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho com a cor do mês, acesse o site www.controleosol.com.br e compartilhe o conteúdo nas suas redes com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.

Outra forma de entrar na onda laranja e ajudar na conscientização e combate a doença é alterar a sua foto do perfil no Facebook e Twitter usando o aplicativo da SBD https://www.controleosol.com.br/divulgue–esta-campanha/, curtir os perfis oficiais e compartilhar as peças da campanha nos seus perfis no Facebook e Instagram

O coordenador da Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer da Pele da SBD, Emerson Lima, declara que “o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. O Dezembro Laranja reforça a necessidade de atitudes  fotoprotetoras de fácil execução no dia a dia do brasileiro, objetivando conter a alarmante ascensão da doença”.

Em 2015, mais de 195 milhões de pessoas foram impactadas com as ações do #Dezembro Laranja.

Mais de 4 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele, revela pesquisa inédita

Em 2016, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), junto com o DataFolha, divulga pesquisa inédita que imprime a radiografia do hábito de exposição solar do brasileiro. A pesquisa traz dados alarmantes:
  • 106 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer – 70% da população acima de 16 anos
  • 63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia = + 95 milhões de brasileiros não se protegem de forma regular
  • 6  milhões de brasileiros adultos (mais de 4% da população) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina,  cachoeira, banho de rio ou lago
  • Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D/E, esse percentual sobe para 35%
De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2069 lares brasileiros, em 130 municípios. Segundo o coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Schalka, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirma.

Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, serão contabilizados cerca de 176 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos que ocorrerão no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mamães que estão com filhos acima do peso, cuidado!


Diga não a obesidade Infantil!
Chegar à adolescência acima do peso dificulta o controle da doença


Uma pesquisa publicada na edição de dezembro da revista “Pediatrics” desfaz o mito de que as crianças gordinhas tendem a emagrecer quando crescem e chegam à adolescência. O estudo, realizado por pesquisadores do Hospital Pediátrico de Boston, acompanhou 3.961 estudantes americanos por cinco anos, entre a quinta e a décima série escolar (11 a 16 anos). O trabalho constatou que 83% dos adolescentes que chegaram obesos aos 16 anos já apresentavam essa condição aos 11; 13% tinham sobrepeso. A pesquisa observou ainda que 65% dos obesos na quinta série mantiveram-se assim cinco anos depois. Nesse período, 23% conseguiram emagrecer um pouco e chegar à faixa de sobrepeso, e apenas 12% das crianças obesas atingiram o peso adequado após os cinco anos de acompanhamento.

Para o pediatra Walter Taam Filho, membro do Comitê de Nutrologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), o resultado corrobora estudos anteriores. “Existe uma ideia entre as famílias e mesmo entre alguns profissionais de saúde de que, ao crescer, a criança tende a emagrecer. Costuma-se dizer que ela vai espichar. Esse pensamento faz com que a avaliação da obesidade fique em segundo plano, o que é um problema”, explica Taam, que coordena o curso de pós-graduação em Nutrologia da Universidade Veiga de Almeida. “Essa fase que antecede a adolescência é um período crítico. Nessa etapa, há uma janela de oportunidade, do ponto de vista da constituição física e da fisiologia, que não pode ser desperdiçada. A partir daí há uma multiplicação das células de gordura. A perda de peso tende a ser mais difícil.”

O professor enfatiza que nenhuma criança chega obesa aos 11 anos por acaso. O ganho de peso nessas proporções é um processo que não acontece de um dia para o outro. Por isso, defende que os gráficos de crescimento sejam valorizados como um instrumento importante para que, constatado o sobrepeso, sejam propostas correções nos hábitos da família a tempo. “A avaliação nutricional e o diagnóstico da obesidade têm que ocorrer o mais precocemente possível. Enquanto a criança apresenta apenas sobrepeso, pequenas intervenções dão resultado. Mudar os hábitos de uma criança de 10, 11 anos é mais difícil do que os de uma mais nova. Tirar o salgadinho ou o refrigerante que ela toma desde sempre é quase impossível”, acrescenta o médico, que é doutor em Ciência dos Alimentos pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo Taam, culpabilizar as crianças e os adolescentes não contribui para a perda de peso: “A família toda tem de rever suas atitudes, as compras que faz… Fala-se muito sobre o componente genético, mas os fatores culturais e ambientais são decisivos. Numa família de obesos, até o cachorro é gordo. Isso é resultado do ambiente”.

Campos de Atuação da Endocrinologia Pediátrica: https://goo.gl/vyUXO6

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Câncer de Próstata: Saiba como Prevenir


O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais afeta os homens, e o mais frequente nos que já passaram dos 50 anos. A própria idade avançada está entre os fatores de risco, assim como o histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais, além de maus hábitos alimentares, sedentarismo e excesso de peso. Diante disso, preparamos este post para deixar você por dentro do assunto. Vamos conferir?

O Câncer de Próstata

biopsia de prostataEste tipo de câncer cresce lentamente, não apresentando sintomas em suas primeiras fases. Problemas para urinar, sensação de que a bexiga não se esvazia completamente e sangue na urina são indícios que indicam um estágio avançado da doença. Dor óssea, principalmente nas costas, indica a presença de metástases, um avanço da doença para uma fase ainda mais grave. O diagnóstico precoce do câncer de próstata é essencial para que a cura seja possível. É por isso que o exame de toque retal é tão divulgado e recomendado pelos profissionais da saúde, mas infelizmente grande parte dos homens ainda não o faz.

Com a preocupação constante do câncer de próstata, muitas pesquisas acerca da doença vêm vendo desenvolvidas nos últimos anos. Os estudos têm como objetivo disponibilizar, sobretudo, novos tipos de tratamento para os pacientes que possuem diagnóstico conclusivo para câncer de próstata. As novidades científicas também visam melhorar a eficácia dos tratamentos, causar menos desconfortos nos portadores da doença e reduzir os efeitos secundários de quem retira a próstata parcial ou totalmente.

Prevenção
Os estudos na área da prevenção do câncer de próstata divergem em diversos pontos, entretanto, para redução dos fatores de risco, a medicina recomenda a adoção de práticas saudáveis de um modo geral.

Alguns exemplos são:

1. Tenha uma Dieta Balanceada

Há evidências de que a adoção de uma dieta com baixa quantidade de gorduras e repleta de frutas e vegetais pode reduzir o risco de se desenvolver o câncer de próstata. A diminuição de alimentos ricos em gordura ajuda no controle do peso e traz uma melhora geral na qualidade de vida, inclusive diminuindo o risco de doenças cardíacas. Vegetais possuem vitaminas e nutrientes que também podem reduzir a ameaça de desenvolvimento do câncer de próstata.O que é uma Dieta Mediterrânea?

2. Exercite-se com frequência

A prática de exercícios físicos está ligada aos hábitos saudáveis de um modo geral, mas estudos indicam que ela também contribui para a redução do risco de desenvolvimento do câncer de próstata. Caso ainda não possua uma rotina de exercícios, consulte seu médico para saber como iniciá-los. Caminhar mais e escolher as escadas ao invés do elevador são boas maneiras de se exercitar no dia-a-dia.

3. Mantenha o controle sobre seu peso


A obesidade está relacionada ao aumento do risco de diversos cânceres, incluindo o de próstata. Se você possui sobrepeso, trabalhe para diminuí-lo. Caso tiver muitas dificuldades, não hesite em procurar ajuda médica.

Alguns hábitos diários simples podem contribuir, e muito, para a redução da ameaça do câncer de próstata. Ainda assim, mesmo seguindo essas dicas, e praticando outros hábitos saudáveis, os exames rotineiros para homens acima de 50 anos são indispensáveis. Portanto, não deixe de consultar seu médico periodicamente.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

14 de Novembro, Dia mundial da Diabetes, Conheça um pouco sobre os tipos de Diabetes!



Tipos de Diabetes

Você conhece o famoso pâncreas?

O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz alguns hormônios importantes para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas células beta, produzem insulina. Assim, de acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura.

Isso faz com que o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue volte ao normal.

O que é Diabetes Tipo 1?

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

O que é Diabetes Tipo 2?

O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Há outros tipos?
 
Entre o Tipo 1 e o Tipo 2, foi identificado ainda o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA). Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas. E há também o diabetes gestacional, uma condição temporária que acontece durante a gravidez. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Saiba mais no link Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional

O que é?

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hor-mônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glico-se pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose.

Quais são os fatores de risco?
- Idade materna mais avançada;
- Ganho de peso excessivo durante a gestação;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
- História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
- História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
- Hipertensão arterial na gestação;
- Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

É possível controlar?


Sim. O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.

Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.

Cuidados
O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.

Uma ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula infalível’.

Pré-Diabetes

Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?

A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.

O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio 'pré' vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para 'cuidar' quando o proble-ma se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames (veja em Complicações)

A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.

De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!

Fatores de risco:

Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de 'síndrome metabólica':

Pressão alta;
- Alto nível de LDL ('mau' colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL ('bom' colesterol)
- Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Novembro Azul: Câncer de próstata é segunda maior causa de morte oncológica em homens


O câncer de próstata provoca 307 mil mortes no mundo todos os anos, de acordo com a ONG britânica Cancer Care. Diante disso, a campanha Novembro Azul vem para alertar sobre a necessidade de prevenção, já que o sucesso do tratamento depende do estágio em que a doença é diagnosticada.

O radio-oncologista, Leonardo Pimentel explica que, se a enfermidade for descoberta cedo, as chances de cura podem chegar a até 90%. "O grande problema é que as pessoas tendem a imaginar que o câncer de próstata é uma doença que não traz risco algum, quando na verdade pode se espalhar e levar o indivíduo à morte”, destaca.

Como esse tipo de câncer não costuma apresentar sintomas no estágio inicial, o radio-oncologista diz que é muito importante que o paciente verifique se ele possui fatores de risco, como parentes que já tiveram a doença ou hábitos de vida pouco saudáveis.

“A orientação do Ministério da Saúde é discutir a realização ou não dos exames de rastreamento, que geralmente são o PSA ou o toque retal, com o paciente. O recomendado é que os homens procurem seus médicos a partir dos 50 anos. Caso haja algum fator de risco 45 e, se ele possuir algum parente de primeiro grau diagnosticado com câncer de próstata, o ideal é aos 40 anos”, lembra.

No entanto, muitos homens postergam a sua ida ao consultório por medo ou preconceito. Além do exame ser feito apenas depois de confirmada a necessidade, Leonardo conta que o toque retal, quando feito por um bom especialista, “é um exame indolor, com pouco desconforto, realizado em poucos segundos e é mais eficiente, porque pode detectar nódulos, o que não acontece com o PSA”.

Para tratar o câncer de próstata, Leonardo Pimentel diz que existem três procedimentos, a cirurgia aberta ou robótica; a radioterapia externa ou braquiterapia; e as condutas de vigilância ativa, que consistem em um acompanhamento com exames até que seja necessário ou indicado um tratamento.

O radio-oncologista ressalta que, se diagnosticado tardiamente, esses procedimentos podem causar sequelas muito temidas pelos homens, como disfunção erétil, infertilidade ou incontinência urinária. Dessa forma, é imprescindível que o paciente fique atento e não deixe de conversar com o seu médico. “Com o avanço das técnicas de cirurgia e radioterapia temos cada vez menos casos de sequelas. A fisioterapia urológica também tem auxiliado muito. Porém, é importante que a pessoa se conscientize em relação à prevenção”.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A autoestima durante o tratamento de câncer de mama


As mudanças físicas causadas pelo tratamento de câncer de mama podem ter um grande impacto na forma como você se sente a respeito de si mesma. É comum, para muitas mulheres, ficar menos autoconfiante e se preocupar sobre como os outros irão enxergá-la. Mas existem várias alternativas e truques que você pode seguir para lidar:

As mudanças físicas causadas pelo tratamento de câncer de mama podem ter um grande impacto na forma como você se sente a respeito de si mesma. É comum, para muitas mulheres, ficar menos autoconfiante e se preocupar sobre como os outros irão enxergá-la. Mas existem várias alternativas e truques que você pode seguir para lidar melhor com as transformações na sua aparência e valorizar sua beleza.

A queda dos cabelos é um dos principais efeitos colaterais que a luta contra a doença traz. Mas isso não significa que a mulher deva se sentir menos bonita. Muitas, inclusive, optam por exibir a cabeça raspada como uma forma de se identificarem como sobrevivente do câncer de mama. Mas, para quem prefere cobrir a cabeça, há opções disponíveis para todos os gostos e estilos: perucas, chapéus, lenços, turbantes e outros acessórios.

Enquanto algumas mudanças físicas são a curto prazo, outras são permanentes, como é o caso da retirada de uma ou das duas mamas. Se isso faz com que você se sinta menos confiante, pode considerar a cirurgia de reconstrução de mama ou cirurgias que ajudam a melhorar a aparência de cicatrizes. Mas também há opções para quem prefere evitar uma nova operação, como as próteses que simulam a aparência e a sensação de uma mama natural e que podem ser usadas dentro do sutiã ou fixas ao corpo.

Dicas para melhorar sua autoestima

Se adaptar às mudanças físicas e no seu dia a dia pelo tratamento do câncer pode levar tempo, mas existem várias coisas que você pode fazer para melhorar a sua autoestima:

Conversar a respeito – falar sobre o que está sentindo com pessoas próximas em quem você confia ou que estão passando por uma experiência semelhante faz bem emocionalmente e pode ajudar a enxergar novas possibilidades.

Psicólogo – o acompanhamento de um psicólogo também pode ajudar você a lidar com as mudanças no seu corpo e na sua vida. Um bom ponto de partida é pedir orientações ao seu médico.

Pele – alguns tratamentos para o câncer de mama podem deixar a pele mais seca, oleosa ou sensível. Para cuidar da pele, use um hidratante corporal, limpe seu rosto diariamente evitando produtos que contenham álcool e proteja-se do sol.

Unhas – suas unhas também podem ficar mais frágeis, escamosas e até doloridas. Use cremes que as fortalecem. Mantenha as unhas no comprimento que você deseja usando somente a lixa; evite unhas postiças; use esmalte para esconder a descoloração e use sapatos confortáveis.

Maquiagem – ajuda a ressaltar sua beleza e a camuflar cicatrizes. Se você perdeu os pelos de sua sobrancelha, pode redesenhá-la com um lápis de sobrancelha ou sombra.

Roupas – Capriche no visual usando roupas que fazem você se sentir linda.

Peso – se você perdeu peso durante o tratamento, é importante consultar-se com um nutricionista, que pode indicar formas de adicionar calorias à sua alimentação para ajudá-la a ganhar peso novamente.

Exercícios – inclua exercicios fisicos na sua rotina, pois, segundo estudos, eles ajudam a melhorar a autoestima. Mas, antes de começar, veja com seu médico se você pode praticá-los.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Testes cutâneos alérgicos – PRICK TESTES


A  alergia  é  uma  resposta  de  defesa  exagerada  do  sistema  imunológico  diante de alguma substância que o organismo reconheça como estranho.

Lesões  de  pele  (dermatites,  urticárias),  sintomas  nasais  (rinites, rinossinusites),  respiratórios (asma,  broncoespasmos,  bronquites)  ou  sistêmicos (anafilaxia), são as manifestações mais comuns da alergia. 

Os  alérgenos  são  substâncias  presentes  no  meio  ambiente  capazes  de  induzir essa  resposta  em  nosso  corpo,  como  por  exemplo:  ácaros,  poeira,  pelos  de  animais (cães, gatos, aves, equinos), fungos, pólens, insetos, alimentos e medicamentos.

O teste cutâneo alérgico (TCA), realizado pela primeira vez na década de 70, é utilizado para identificar essas substâncias responsáveis pelo quadro alérgico.
  • O teste é indolor, rápido e seguro
  • Geralmente realizado em consultório
  • Pode  ser aplicados em adultos e crianças com idade a partir de 2  anos  ou  a  critério  do  médico  especialista  em  alergologia  e imunologia.
O  TCA  consiste  na  aplicação  de  gotas  dos  extratos  alergênicos  testados,  noantebraço  do  paciente,  introduzindo-se  o  alérgeno  na  pele  com  uma  puntura superficial  local  com  agulha  ou  lanceta.  O  resultado  é  avaliado  após  15  minutos,  no qual  pode  se  desenvolver  no  local  coceira,  eritema  (vermelhidão)  e/ou  pápula (bolinha).  A  presença  da  reação  indica  a  sensibilidade  a  determinado  alérgeno  e  o especialista poderá orientar seu tratamento ou cuidados no cotidiano.

Já estamos realizando os testes alérgicos na clínica Garden Ouro.
Acesse
https://goo.gl/9T6wGj e marque uma consulta.

As  substâncias  testadas  variam  entre  subtipos  de  ácaros,  grupos  de  pólens  e fungos,  mix  de  mosquitos  e  formigas,  alimentos  como:  frutos  do  mar,  chocolate, tomate, proteínas do leite e do ovo. Além de diversas outras substâncias que podem ser testadas, conforme avaliação médica.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Câncer de mama, o que aumenta o risco?


O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

Fatores ambientais e comportamentais:
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Fatores da história reprodutiva e hormonal
  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*
  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.
 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sbem Nacional e Abeso lançam nova campanha do Dia Mundial da Obesidade


O Dia Mundial da Obesidade, desde 2015, é comemorado na mesma data do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, 11 de outubro.

A Abeso, como departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), desenvolveu uma campanha, em 2014, com foco na prevenção da obesidade, em especial, em crianças, com o mote “Mudar para Viver Mais e Melhor”, com atendimento e orientação à população. Este ano, alinhada à World Obesity Fedaration, a Sbem Nacional e a Abeso lançam a campanha “Obesidade: eu trato com respeito”. O foco principal continua sendo a criança, mas também a sensibilização para um novo olhar sobre a obesidade e seus riscos.

OBESIDADE É DOENÇA!

Obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. Além de reduzir a qualidade de vida, pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo.

No mundo

A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com excesso de peso, sendo mais de 700 milhões, obesos.

O número de crianças com sobrepeso e obesidade poderá chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.

No Brasil
2016 - Mais de 50% da população tem excesso de peso (na faixa de sobrepeso e obesidade).

OBESIDADE na infância
Caso nada seja feito para reverter a curva de crescimento, em 2025, 11,3 milhões de crianças no país estarão com excesso de peso.

A hora de agir é agora!

A obesidade coloca a saúde das crianças em perigo imediato

Projeção para 2025...
427 mil crianças terão intolerância à glicose reduzida

150 mil terão diabetes tipo 2

1 milhão terá hipertensão arterial

1,4 milhão terá esteatose hepática não alcoólica em estágio 1

Mudar hoje para viver mais e melhor

As crianças devem fazer 1 hora de atividade física, de moderada a intensa, todos os dias.

É preciso consumir pelo menos 5 porções de frutas e verduras todos os dias.

Antes dos dois anos de idade, não exponha a criança a TVs, tabletes ou smartphones. Após os dois anos de idade, o tempo máximo de tela não deve ultrapassar 2 horas/dia.

O consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gordura e açúcar, não deve fazer parte da rotina alimentar.

Manifesto Abeso – Obesidade: eu trato com respeito

(nas redes sociais, use a hashtag #obesidadeeutratocomrespeito)

Tratar a obesidade com respeito implica disseminar informações sobre o assunto de maneira responsável, checando suas referências. É deixar o sensacionalismo de lado ao abordar o tema. É não dar destaque a dietas milagrosas que colocam em risco a saúde e a vida das pessoas.

Tratar a obesidade com respeito é respeitar o paciente obeso. Respeitar a sua condição, é não reforçar a ideia errada de que a obesidade é culpa de quem tem. Tratar a obesidade com respeito é reconhecer que ela é uma doença crônica multifatorial.

Tratar a obesidade com respeito é investir na criação de políticas públicas de prevenção e tratamento, investir em protocolos e diretrizes junto às sociedades do setor para atender da melhor maneira o paciente obeso, tanto no âmbito público quanto no privado. É investir no acesso ao tratamento multidisciplinar.

Tratar a obesidade com respeito é integrar o tema aos currículos das escolas de medicina e de outras profissões ligadas ao atendimento do paciente obeso. É investir em atualização contínua desses profissionais.

Tratar a obesidade com respeito é respeitar a ciência e suas descobertas, e apoiar estudos na área. É reconhecer a necessidade do acesso ao tratamento completo, que pode, sim, incluir medicamentos, como em qualquer doença crônica. É considerar a cirurgia bariátrica como parte do tratamento, quando necessário.

Serviço:
Acompanhe nas redes sociais:@prevenção da obesidade, no Facebook, Twitter, @diamundialdaobesidade no Instagram

Use as Hashtags: #obesidadeeutratocomrespeito, #diamundialdaobesidade, #worldobesityday

Fonte: http://www.abeso.org.br/

Sanduíches podem ser saudáveis e devem ser consumidos sem culpa


A satisfação ao comer leva à serenidade para pensar na próxima refeição.
Sensação de estômago saciado dura menos com o consumo de gorduras.


Quem se preocupa em emagrecer tende a ter muita culpa quando come um sanduíche. Será que dá para dar um jeito nisso? A nutricionista Fernanda Pisciolaro e a endocrinologista Maria Soledad Goic são as convidadas do Bem Estar desta quinta-feira (8) e vão nos ajudar a entender melhor como podemos aproveitar o melhor dos sanduíches.

Retire a culpa ao comer: é normal não comer direitinho todos os dias. Não se culpe, pense no prazer daquela refeição. A culpa por comer leva a sentimento de frustração, raiva e, por fim, necessidade de recompensa, muitas vezes com mais comida. A satisfação leva à serenidade para pensar na próxima refeição.

Sanduíches são práticos, baratos e é possível aprender alguns truques para que eles façam parte de uma alimentação saudável e possam substituir algumas refeições. Os truques podem estar na bandeja, guardanapo, pote de canudinho ou qualquer elemento da cena lanchonete.

Vamos aprender algumas dicas para o consumo de sanduíches:

1 - Siga a regra do prato saudável. Um alimento construtor (proteína), um alimento energético (carboidratos e gorduras) e um alimento regulador (fonte de fibras, vitaminas e minerais).

2 - Se o sanduíche está pobrinho, opte pela fruta na sobremesa.

3 - Divida com alguém o sanduíche exagerado.

4 - Menos queijo, por favor.

5 - Deixe o sanduíche ser o protagonista e não a batata frita, sobremesa e etc.

A sensação de estômago ocupado (saciedade) dura menos com as gorduras. As fibras são as que mais garantem essa sensação, seguidas pelas proteínas, carboidratos e, por fim, as gorduras. Por isso que, às vezes, ficamos com fome rápido quando comemos um sanduíche com mais gordura do que outros grupos de alimentos, como aquele sanduíche de mortadela ou o cachorro quente. Além disso, muitas vezes não prestamos atenção quando estamos saciados. Só percebemos a sensação de muita fome e de estufamento.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Os direitos sociais da paciente com câncer de mama


O amparo judicial em momentos delicados, como durante o tratamento de um câncer, é essencial para garantir que o paciente tenha acesso aos seus direitos.

A advogada Victoria Okubo (OAB/SP 348.499) preparou uma lista com os principais direitos sociais conferidos aos pacientes com câncer de mama, veja abaixo:

Diagnóstico e Tratamento do Câncer no Sistema Único de Saúde – SUS.
A Lei n° 12.732/2012 dispõe sobre o tratamento do paciente diagnosticado com neoplastia maligna (câncer), e estabelece em seu artigo 1° grande proteção ao portador dessa doença: o paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os tratamentos necessários.
E ainda estipula em seu artigo 2° que o paciente tem o direito se der submetido ao primeiro tratamento da doença, através do SUS, no prazo de 60 (sessenta) dias ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso.
É de responsabilidade do SUS, além de diagnosticar a doença, arcar com todo o tratamento, conforme Portaria n° 741/2005, da Secretária de Atenção à Saúde.
A partir dos 40 anos, toda mulher terá o direito de fazer a mamografia, também gratuitamente pelo SUS ( Lei nº 11.664/08).

Cirurgia reconstrutora da mama feita no SUS ou por Plano/Seguro Privado.
A Lei n° 9.797/99 trata sobre a obrigatoriedade do SUS realizar a cirurgia plástica reparadora da mama nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.
Art. 1o As mulheres que sofrerem mutilação total ou parcial de mama, decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer, têm direito a cirurgia plástica reconstrutiva.
Quando aos planos e seguros privados de saúde, a Lei n° 9.656/98, dispões que: “ Art. 10-A. Cabe às operadoras definidas nos incisos I e II do § 1o do art. 1o desta Lei, por meio de sua rede de unidades conveniadas, prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.”
Assim, temos que pacientes acometidos por câncer de mama e que sofreram mutilação parcial ou total da mama, decorrente do tratamento da doença, devem obrigatoriamente ser submetidos ao atendimento no SUS ou no plano/seguro privado de saúde a cirurgia plástica.

Tratamento da doença, medicamentos e material hospitalar nos planos ou seguros privados de saúde.
A Lei 9.656/98 assegura que o plano de saúde ou o seguro de saúde deve dar “cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões e sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar”, conforme garante o artigo 12, inciso II, alínea “d” da referida lei.

Resgate do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.
A Lei n° 8.036/90 que instituiu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, em seu artigo 20, inciso XI, permite que trabalhadores ou qualquer de seus dependentes acometidos por neoplasia maligna (câncer) possam efetuar o saque do valor referente ao FGTS.

Resgate do PIS/PASEP.
No caso do titular da conta do PIS/PASEP, ou qualquer um dos seus dependentes, estar acometido de neoplasia maligna (câncer), a Resolução CD/PIS-PASEP nº 1 de 15/10/1996 autoriza o resgate dos valores depositados.

Auxílio Doença.
O auxílio doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho.
O pedido de auxílio doença pela via administrativa, ou seja, direto em uma das agências da Previdência Social, não necessita do acompanhamento de um advogado. Basta apenas fazer uma ligação telefônica para a central do INSS, através do número 135 e agendar uma data para fazer o requerimento do benefício. Caso o benefício seja negado, é possível recorrer da decisão ou fazer novo pedido por meio de ação judicial, nesse caso, o auxílio de advogado é indispensável.

Aposentadoria por invalidez.
A aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa, e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.
Inicialmente o cidadão deve requerer o auxílio doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação em outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada.
É necessário agendar junto ao INSS (através do telefone 135) uma data para ir até uma de suas agências e fazer a requisição do benefício. Vale lembrar que, o requerimento administrativo não necessita do acompanhamento de um advogado, dá mesma forma que ocorre com o auxílio doença, explicado acima.
É importante ressaltar que, a doença não pode ser preexistente, ou seja, não tem direito à aposentadoria por invalidez quem se filiar à Previdência Social já portador de doença ou lesão que geraria o benefício. Exceção a essa regra ocorre quando, a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.
O aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, poderá ter direito a um acréscimo de 25% no valor de seu benefício, inclusive sobre o 13º salário, conforme determina o art. 45 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991.

Amparo Assistencial.
Esse benefício previdenciário é popularmente conhecido por LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) ou BPC (Benefício de Prestação Continuada), está inserido na Lei n° 8.742/93.
São requisitos para a concessão deste benefício: ser idoso acima de 65 anos ou portador de deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Além disso, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário mínimo vigente.
Este benefício não exige prévia contribuição à Previdência Social, como ocorre com a aposentadoria e auxílios.
Através de ação judicial, interposta por advogado, é possível a mitigação de algumas dessas exigências, como a renda per capita de ¼ de salário mínimo por membro da família.
Para requerer o benefício LOAS/BPC é necessário agendar junto ao INSS (através do telefone 135) uma data para ir até uma de suas agências e fazer a requisição. Vale lembrar que, o requerimento administrativo não necessita do acompanhamento de um advogado.

Isenção do pagamento do IPVA.
O IPVA incide sobre a propriedade de veículos automotores de qualquer espécie e é pago anualmente por seus proprietários.
Por ser um imposto de competência Estadual (artigo 155, inciso III da Constituição Federal de 1988), cada ente federado é quem legisla sobre sua isenção às pessoas portadoras de câncer. Por esse motivo, procure o Detran de sua cidade para obter maiores informações.

Isenção do Imposto de Renda.
O contribuinte aposentado que sofre de câncer tem direito à isenção do pagamento de imposto de renda sem a necessidade de demonstrar a existência de sintomas. Também não é necessária a indicação de data de validade do laudo pericial ou comprovação de possível recaída da doença. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em decisão proferida no Resp 1125054.

Transporte Público Gratuito.

A legislação de alguns Municípios e Estados garantem que pessoas portadoras de câncer não necessitam pagar por tarifas do transporte público. Sendo assim, é importante verificar junto a Secretária de Transporte do seu Município se há essa isenção, e quais são os requisitos para a obtenção.
O Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro contam com legislação, Lei Complementar Estadual/SP n° 666/1991 e Lei Estadual/RJ nº 4.510/2005, respectivamente, conferindo a gratuidade a pacientes acometidos com a doença.

Isenção no pagamento de IPI na compra de veículo adaptado.

O IPI é o imposto federal sobre produtos industrializados. O paciente com câncer é isento deste imposto apenas quando apresenta deficiência física nos membros superiores ou inferiores que o impeça de dirigir veículos comuns. É necessário que o solicitante apresente exames e laudo médico que descrevam e comprovem a deficiência.

Fonte: outubrorosa.org.br

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Mamografia: entenda o exame e a sua importância


A mamografia é um exame radiográfico de extrema importância, que tem como objetivo a avaliação das mamas. A partir dela, é possível identificar lesões benignas ou malignas, que geralmente surgem como nódulos.

O exame é realizado através de um aparelho de raio-x específico: o mamógrafo. O mamógrafo é capaz de identificar nódulos e calcificações antes mesmo de ser possível identificá-los através da palpação, portanto, a mamografia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama.

Recomenda-se que o exame seja realizado anualmente por mulheres com mais de 40 anos. Para as mulheres que possuem histórico familiar de câncer de mama, é indicado que o exame seja realizado anualmente a partir dos 30 anos de idade.

Dicas para a realização do exame:

-Você precisará usar um avental específico da cintura para cima, portanto, vista duas peças de roupas separadas no dia do exame. Por exemplo: uma calça e uma camiseta confortável.

-Evite agendar o exame em um período próximo à menstruação. Devido às alterações hormonais, as mamas ficam mais sensíveis neste período, o que pode tornar o exame desconfortável.

-Converse com o seu médico e informe suas limitações, como implantes mamários, dificuldades para mover os braços, sensibilidade em alguma área da pele ou suspeita de gravidez.

-No dia do exame, não use cosméticos, como hidratantes ou desodorantes, na área das mamas.

A mamografia salva vidas! Converse com o seu médico e agende o exame. Lembre-se de compartilhar essa informação com as mulheres que você ama.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Criança nascida pequena para idade gestacional


Independente da definição, o problema é frequente, com a prevalência variando entre 9 a 15% nos países em desenvolvimento incluindo o Brasil. No nosso país a frequência é maior nos estados do sul e do sudeste, sendo possível que este aumento esteja associado a um aumento do índice de partos cesareanos.

Após comentar sobre as causas de nascimento PIG (condições patológicas da mãe como Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica, tabagismo, uso de drogas ilícitas, doenças placentárias), a Profa. Margaret discutiu o que ocorre durante o crescimento fetal, o pós natal e as repercussões na fase adulta.

Durante o crescimento fetal o principal fator de crescimento é a insulina. No feto que está se desenvolvendo com restrições nutricionais a glicose é direcionada para orgãos vitais e “desviada” de tecidos não vitais, com consequente restrição ao crescimento. Essa criança tipicamente nasce com restrição assimétrica, ou seja, o sistema nervoso é preservado mas ocorre grande prejuízo ao desenvolvimento do tecido subcutâneo e muscular, com consequências para a fase adulta.

Após o nascimento, o prejuízo do crescimento é recuperado na maioria das crianças até os dois anos de idade. No entanto, em cerca de 10% das crianças não ocorre essa recuperação, com maior risco entre as crianças nascidas prematuras, aquelas com síndromes genéticas (p. ex., Silver Russell), aquelas com retardo de crescimento intra-uterino mais grave, com comprimento menor que dois desvios-padrão, ou com baixa estatura familiar. A altura se recupera mais precocemente, muitas vezes já aos 5 meses de idade, com o peso demorando um pouco mais. Um estudo do grupo da Profa. Margaret mostrou que essas crianças preservam a secreção hormonal de GH no basal e ao estímulo, sendo que algumas apresentam menor supressibilidade dos níveis de GH durante as 24h, e com os níveis de IGF-1 um pouco mais baixos que os indivíduos normais porém em sua maioria dentro dos valores de referência.

Em relação às indicações do uso de GH para ganho de altura final, após os 2 anos podem ser beneficiados com o uso de GH recombinante crianças com altura menor que -2,5 desvios-padrão, ou menor que -2,0 desvios-padrão aos 4 anos de idade, ou velocidade de crescimento abaixo do percentil 25, afastando-se doenças crônicas. O FDA americano usa critérios semelhantes aos brasileiros, sendo que a Europa é mais conservadora em relação ao uso de GH, indicando GH apenas entre crianças com mais de 4 anos de idade. Essa indicação mais tardia na Europa se baseia no achado de normalização da altura entre os 2 e 4 anos em um subgrupo de crianças nascidas PIG.

O GH é um hormônio contrarregulador, e seu uso nesses pacientes poderia em tese levar a piora da resistência insulínica e perfil metabólico por si só. Porém, já foi demonstrado que em adultos que usaram GH durante a infância para esta indicação o HDL e a Pressão Arterial é mais favorável do que nos indivíduos que não usaram GH (melhor HDL e Pressão Arterial), com homeostase da glicose semelhante.

Por último a Profa. Margaret discutiu as repercussões do nascimento PIG para a obesidade e síndrome metabólica na fase adulta. Um estudo indiano mostrou que quanto menor o peso ao nascimento e maior o peso aos 8 anos de idade pior os índices de resistência insulínica. Dessa forma, nessas crianças a preocupação em evitar o ganho de peso acelerado deve ser ainda maior, sendo estimulado o aporte nutricional adequado para a recuperação do crescimento porém evitando a hiperalimentação, incluindo o estímulo ao leite materno. Um estudo de Barker e Osmond de 1986 mostrou maior mortalidade por infarto em regiões com maior mortalidade infantil, sugerindo que uma situação nutricional desfavorável nos primeiros anos com ganho de peso na fase adulta eleva o risco de síndrome metabólica e consequente o de doença cardiovascular.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

5 dicas para você amar a segunda-feira


Toda segunda-feira é um drama. E não sabemos o verdadeiro motivo para isso: é por que o final de semana terminou ou é o próximo que está muito longe? Já no domingo a noite começa o sofrimento de ter que começar a rotina. Quem nunca sofreu só de ouvir a vinheta do Fantástico?

Faça diferente e espante a preguiça! Toda segunda-feira deve ser o dia da semana da empolgação para que você renda mais ao longo da semana. Você está vivendo a vida que escolheu para você? Então aproveite e curta! Fazer isso é muito mais simples do que se imagina.

1) Programe-se: Aproveite o começo da semana e faça a programação dos seus próximos dias. Saiba tudo o que tem que fazer, encaixe entre os dias da semana e se organize. Assim não tem stress e já estabelece quais são suas atividades.

2) Liste: Faça uma lista semanal e diária para não perder nenhum compromisso. Marque todas as atividades que completar e parta para a próxima. Essa é uma boa estratégia para não esquecer e manter a concentração na programação do dia.

3) Presenteie: Para que a sua semana seja mais leve, dê presentinhos para si mesma. Mas para recebê-los precisa de motivos. Então estabeleça metas para os dias úteis e, assim que conseguir fazer algo que quer muito, ganhe alguma coisa – nem que seja um bombom ou uma noite da semana para você curtir sua preguiça e seu programa preferido na TV.

4) Relaxe: Por mais que sua rotina seja cheia de compromissos, se permita descansar. Entre uma atividade e outra, desligue do celular e tome um ar. Seu corpo e sua saúde mental relaxam e você só tem a ganhar fazendo isso.

5) Diferencie: A rotina acaba nos pegando de jeito e nós esquecemos do mundo. Tente toda semana fazer ao menos um programa relaxante e diferente. Vá à um parque que não conhece, tome café num lugar charmoso…

Você tem dicas para tornar a segunda-feira mais gostosa? Conte pra gente!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

‘Dia D’ da Campanha Nacional da Multivacinação acontece neste sábado (24)


Neste sábado (24)  será realizado o Dia D da Multicampanha de vacinação que começou na última segunda-feira. 

O objetivo é mobilizar os pais ou responsáveis a levarem as crianças e os adolescentes para atualizar a Carteira de Vacinação. 

O público alvo da campanha são crianças menores de cinco anos e as crianças e os adolescente entre 9 e 15 anos incompletos.

Aqui no Paraná são cerca de duas mil salas de imunização com as doses extras de 14 vacinas.

Em Curitiba, 31 unidades de saúde ficam abertas neste sábado, das 8h às 17h. No interior do Estado, cerca de 400 unidades devem ficam abertas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.

A Campanha Nacional de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro.

Fonte: https://cbncuritiba.com/2016/09/23/dia-d-da-campanha-nacional-da-multivacinacao-acontece-neste-sabado-24/

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Câncer da Tireoide: Epidemia da Doença ou Epidemia de Diagnósticos?


Recentemente uma pesquisa publicada numas das mais conceituadas revistas sobre o assunto nos EUA, JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery, apontou que a incidência de câncer de tireoide praticamente triplicou desde 1975, saltando de 4,9 para 14,3  casos para cada 100.000 pessoas. Os dados foram obtidos da uma das instituições governamentais que recolhe dados sobre a incidência de câncer nos Estados Unidos (SEER).

A primeira vista o que se poderia concluir é que a doença vem aumentando na população, mas uma análise mais detalhada dos dados evidenciou que mesmo havendo mais casos de câncer de tireoide atualmente, a mortalidade pela doença continua a mesma, ou seja baixa. Este dado caminha em conjunto com os dados de necropsia que mostram que a doença da tireoide é comum, porém poucos casos de óbitos são atribuídos a ela.

O tipo de câncer mais encontrado foi o câncer papilífero de tireoide, um subtipo de baixa agressividade que tem taxas mortalidade muito baixa em 20-30 anos. Foi mais encontrado em mulheres, na proporção de 3 casos para cada caso achado em homens. Este dado vai em contrário aos dados de necropsia que mostram que a incidência em homens é semelhante ou maior que em mulheres. A conclusão da pesquisa é que tem havido um bum de diagnósticos basicamente pela realização de mais exames de imagem (ultrassonografia de tireoide) em check-ups dos pacientes, ao acaso mesmo sem a presença de sintomas relacionados a tireoide ou  na investigação de doenças como obesidade ou obstruções arteriais cervicais.

“A incidência de câncer de tireoide está em proporções epidêmicas, mas não parece uma epidemia da doença, parece mais com uma epidemia de diagnósticos” afirma o líder da pesquisa, Dr. H. Gilbert Welch.

A consequência deste aumento no diagnóstico, é um possível tratamento excessivo de casos que provavelmente não progrediriam a ponto de comprometer a saúde dos pacientes. O grande problema é que, como existe uma mínima parcela dos casos que pode evoluir negativamente e atualmente ainda não existe uma ferramenta que esclareça quem são esses casos, a grande maioria dos pacientes com o diagnóstico de nódulos de tireoide vão ser submetidos a procedimentos invasivos como a biopsia de tireoide e eventualmente serão encaminhados para a cirurgia.

O interessante é que nenhuma das principais de sociedades de endocrinologia, quer a Brasileira, Latino-Americana, Estadunidense ou Europeia recomendam o rastreamento de doenças malignas de tireoide na população em geral. Faz-se exceção as pessoas que tenham fatores de risco como: história familiar de câncer de tireoide ou radioterapia cervical para tratamento outros tipos de câncer.

Em cima deste dados Dr. Welch comenta que assim como alguns casos de câncer de próstata, outro tumor de crescimento lento, os pacientes com o diagnóstico incidental, durante check-ups, de câncer de tireoide poderiam ter a opção de seguí-los de perto o que poderia evitar tratamentos mais agressivos sem a comprovação de benefício para o paciente.

Referência:  Louise Davies, MD, MS; H. Gilbert Welch, MD, MPH:  Current Thyroid Cancer Trends in the United States.  JAMA Otolaryngol Head Neck Surg. Published online February 20, 2014. doi:10.1001/jamaoto.2014.1

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Osteoporose


O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.

Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose:


1 - A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é,  raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.

2 - Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade. Esta hormônio ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.  Por este motivo, as mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a osteoporose afeta um homem para  cada quatro mulheres.

3 - 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o diagnóstico de osteoporose acaba não sendo feito e o paciente não é encaminhado para tratamento.

4 - Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a espinha (vértebras), o bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de 6 meses.

5 - Muita dor nas costas e diminuição de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose. Preste atenção!

6 - O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da Densitometria Óssea. Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas miúdas (magrinhas e pequenas), que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família, que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo,  e aquelas que ja tiveram fraturas na idade adulta.

7 - Uma medida de Densitometria Óssea esta indicada para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens com 70 anos ou mais. Além disto, todas mulheres menopausadas e todos homens com mais de 50 anos que possuam um dos fatores de risco descritos acima devem realizar o exame para confirmar a presença da osteoporose.

8 - A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu). Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade de  brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto nao somente vai estimular o exercício físico  que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.

9 - A Vitamina D é fundamental para nossa saúde, em especial para o fortalecimento ósseo. Como ela não esta presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la através  da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.

10 - O risco de desenvolver a Osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida. Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada. Mas a boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você ja tenha a doença. Procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila.

veja mais em: www.gardenouro.com.br


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Regras de ouro que os pais devem seguir para evitar que os filhos engordem


Os pais são o principal modelo para a alimentação dos filhos. Essa influência não se limita só ao que a criança vai comer em casa, mas também define as suas escolhas em outros ambientes – cantina da escola, casa dos amigos… E na fase dos dez primeiros anos da criança esse papel é ainda mais decisivo.

Antes de tudo é importante considerar as preferências individuais e o paladar de cada criança. Não é obrigatório comer todas as frutas, legumes e vegetais, mesmo porque muitos desses ingredientes oferecem o mesmo tipo de nutrientes e vitaminas. O fundamental é variar a oferta e a apresentação do alimento para que ela possa provar e escolher. A refeição tem de ser um momento prazeroso e não estressante e de barganha.

Alimentar-se é um ato fisiológico, uma necessidade orgânica, que deve respeitar horários, volumes adequados para cada faixa etária e a qualidade de nutrientes suficientes para crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Esses fatores são muito importantes. No entanto, é necessário que os pais ensinem a criança a lidar com a comida. Comemos também de forma intuitiva, automatizada e ligada às emoções. Nutrição e sabor não consistem nas únicas razões pelas quais uma pessoa se alimenta. Come-se por tristeza, ansiedade, disponibilidade, cultura, hábito, bem como comemoração, compensação etc.

Além disso, os pais não devem oferecer alimentos como compensação por suas ausências e falhas. A alimentação não deve ser moeda de troca e nem prêmio, não deve ser usada à mesa para exemplificar mitos de beleza ou estética corporal, muito menos para assustar, caso haja obesidade.

A seguir, algumas regras práticas para serem adotadas em casa:

Horário para comer
Estabelecer horários fixos para as refeições e lanches, em vez de beliscar durante o dia.

A fome da tarde
O lanche da escola ou da tarde deve ser composto por alimentos que controlam a fome. A preocupação, portanto, não tem de ser apenas com as calorias. Alguns exemplos: iogurte com fruta, bolacha integral, pão integral com queijo e leite com cereais.

O rótulo
Evitar produtos em que o açúcar aparece em primeira ou segunda colocação. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade. Dê preferência ao alimento cuja lista tem pouca quantidade de ingredientes – são mais naturais.

Café da manhã
É comprovado que crianças que pulam essa refeição têm maior risco de sobrepeso e tendem a escolher mal os alimentos durante o dia. O cardápio ideal deve conter produtos que forneçam proteína, fibras e gordura saudável. Exemplos: ovo mexido com pão integral ou pão com queijo e peito de peru, leite com cereal, e uma fruta.

Longe do computador
Não coma em frente a telas (computador, celulares, Ipads, TV e videogame). Estudos mostram que o hábito faz com que a criança (e o adulto) não prestem atenção no tipo e na quantidade de alimento que está consumindo, o que leva ao ganho de peso.

Mexa-se
A prática de exercícios físicos é fundamental. Caso seu filho relute em fazer esportes e frequentar academias, estimule atividades em que ele se mexa. Vale de caminhadas a ajudar em tarefas, como lavar o carro, limpar o quintal, andar com o cachorro.

Não insista
A criança tem um mecanismo de autorregulação da fome e saciedade bastante eficiente, não viciado. É ela, portanto, que tem que decidir o quanto comer. Se os pais insistem com a criança para comer, ela aprende a manipular esse mecanismo e com o tempo pode perder parte da percepção de fome e saciedade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A importância da Vitamina D para combate a Diabetes Mellitus


O interesse por vitaminas para a prevenção de doenças não é novo. Na década de 1980, as vitaminas A e E ganhavam os holofotes.

Estudos epidemiológicos sugeriram que estas vitaminas antioxidantes pudessem prevenir câncer e doenças cardiovasculares. Foi motivo de muita euforia e expectativa. Descobria-se um tratamento natural e barato para prevenir doenças prevalentes e graves. No entanto, em ciência, toda hipótese, por mais sensata que possa parecer, precisa ser devidamente testada. Foram desenhados grandes estudos nos quais se fornecia vitaminas para pacientes em risco de câncer ou de doenças cardiovasculares de maneira aleatória e controlada por placebo (ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo). No início da década de 1990, os resultados destes estudos começaram a ser publicados em importantes revistas médicas. Para decepção geral, a suplementação com vitamina A aumentou o risco de câncer de pulmão e teve efeito neutro na mortalidade cardiovascular. A vitamina E não ajudou a prevenir doenças cardíacas e vasculares e aumentou o risco de câncer de próstata e de morte. A história da ciência traz lições importantes...

Hoje é a vitamina D que está na moda! Esta vitamina participa na regulação do metabolismo do cálcio, garantindo saúde óssea e ajudando a prevenir fraturas. Além disso, a vitamina D parece desempenhar outras funções biológicas. Diferentes estudos associam sua deficiência a diversos problemas de saúde. Câncer, doenças autoimunes (como esclerose múltipla e artrite reumatoide), doenças infecciosas (como tuberculose e viroses), doenças neurológicas, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares já foram associadas à deficiência de vitamina D. E os diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 não ficaram de fora!

Estudos observacionais e de caso-controle sugerem que a deficiência de vitamina D possa estar associada ao desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 1 em crianças. Alguns estudos pequenos e não controlados também sugerem que uma suplementação na infância possa ajudar a prevenir a doença. No entanto, até o momento, não existem estudos robustos confirmando estes achados preliminares.

Pacientes obesos e com diabetes mellitus tipo 2 frequentemente apresentam deficiência de vitamina D, mas o excesso de peso parece ser o culpado pela deficiência da vitamina e não o inverso. Uma revisão sistemática de 21 estudos evidenciou que quanto menores os níveis de vitamina D no sangue, maior o risco de diabetes mellitus tipo 2. Outros estudos também sugerem associação da deficiência com mais gordura abdominal e síndrome metabólica. E uma única substância natural e barata desponta como um promissor tratamento para diversos males! Conhecemos uma história parecida, não? E a ciência parte para testar a hipótese de que a suplementação de uma vitamina possa ser útil na prevenção de doenças prevalentes e graves mais uma vez...

Uma revisão sistemática dos estudos que procuraram testar se a suplementação de vitamina D poderia ajudar a diminuir o risco cardiovascular encontrou 18 ensaios clínicos que avaliaram este tipo de tratamento. Para grande decepção, a vitamina D não ajudou a prevenir diabetes nem doenças cardiovasculares. Apresentou apenas um efeito muito discreto na pressão arterial sistólica: reduziu em média 1,9 mmHg. Isto quer dizer que num paciente com pressão de 140/90 mmHg, o efeito médio foi redução para 138,1/90 mmHg. Quase nada!

Mas isso quer dizer que a vitamina D não é importante para quem é diabético ou apresenta risco para esta doença? Não! Isto quer dizer que até o momento a suplementação de vitamina D não se mostrou eficaz para prevenir ou tratar o diabetes mellitus, logo, não pode ser recomendada com estas finalidades. Se doses mais elevadas, maior tempo de uso, maior exposição ao sol podem fazer diferença, ainda não sabemos. Estudos precisam ser feitos para avaliar estas hipóteses.

Assumir que um tratamento, por mais inofensivo que possa parecer, é eficaz, além de gerar custos desnecessários, pode expor pessoas a riscos ainda desconhecidos. Basta lembrar dos pacientes que foram tratados com suplementação de vitaminas A e E e que tiveram mais câncer por causa disso...

Fontes
1- Ciência Picareta - Ben Goldacre - Ed. Civilização Brasileira
2- Vitamin D and extraskeletal health - Up To Date On Line
3- Song Y, Wang L, Pittas AG, Del Gobbo LC, Zhang C, Manson JE, Hu FB. Blood 25-hydroxy vitamin D levels and incident type 2 diabetes: a meta-analysis of prospective studies. Diabetes Care. 2013;36(5):1422.
4- Pittas AG, Chung M, Trikalinos T, Mitri J, Brendel M, Patel K, Lichtenstein AH, Lau J, Balk EM. Systematic review: Vitamin D and cardiometabolic outcomes. Ann Intern Med. 2010;152(5):307.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cuidado: Alerta sobre Falsas promessas para a Cura da Diabetes


A Sociedade Brasileira de Diabetes vem sendo insistentemente acionada por um número crescente de questionamentos sobre FALSAS promessas de cura do diabetes, divulgadas por meio de diversas mídias e contrariando determinação expressa do Código de Ética Médica, que proíbe a prática de consultas e prescrições terapêuticas sem a devida avaliação clínica por parte do médico e equipe responsável.

No dia 24 de julho, o programa Domingo Espetacular da TV Record, divulgou uma matéria questionável sobre a suposta cura do diabetes, sendo essa abordada de forma imprudente. A Sociedade Brasileira de Diabetes desaprova tal conteúdo e alerta sobre os perigos das recomendações expostas nessa reportagem.

Esclarecemos que, quando o paciente é bem orientado por profissionais sérios e éticos, o diabetes pode sim ser controlado com medidas eficazes de educação em diabetes, alimentação saudável, prática de exercícios e tratamento farmacológico. Por outro lado, promessas de curas milagrosas e não fundamentadas, através da exploração inescrupulosa de pessoas menos informadas, constituem-se em risco considerável para a saúde pública, principalmente quando o agente infrator chega a recomendar a redução e/ou suspensão do tratamento farmacológico prescrito, sem nem mesmo conhecer as peculiaridades clínicas de cada paciente.

A Sociedade Brasileira de Diabetes já tomou as providências éticas cabíveis junto ao Conselho Regional de Medicina do Ceará, região de inscrição do médico citado na matéria, e está aguardando medidas urgentes para o devido encaminhamento ético e legal deste assunto.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Dislipidemia


A dislipidemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e triglicérides estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e derrame.



Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre dislipidemia:

1. Nos dias atuais – onde predominam o sedentarismo; alimentação rica e abundante em gordura e açúcar livre; a obesidade; o estresse; e o tabagismo – os estudos têm mostrado que as placas de gordura nas artérias (circulação) começam muito cedo. A estimativa é a de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Assim, os eventos finais deste processo, infarto e derrame, são as maiores causas de mortalidade.

2. O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares da normalidade. Para colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.

3. Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doença aterosclerótica coronariana.

4. Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à pancreatite aguda.

5. Existem as dislipidemias primárias e as secundárias. As primárias são de causa genética.

6. As secundárias podem ser provenientes de outros quadros patológicos, como o diabetes, por exemplo, e também podem ser originadas por medicamentos – diuréticos, betabloqueadores e corticosteróides – tomados devido a problemas como o hipertiroidismo e a insuficiência renal crônica ou ainda em situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes.

7. O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides.

8. A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.

9. Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode reduzir a incidência de eventos coronários fatais, entre outras manifetações de morbimortalidade cardiovascular.

10. Uma dieta hipocalórica, pobre em ácidos graxos saturados e colesterol, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos.
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